Robótica

Robô que joga xadrez desafia visitantes no estande de Pernambuco na SBPC

Para confeccionar o robô jogador de xadrez ele utilizou materiais de sucata como tubos de alumínio, carretéis, linhas, fios de telefone, placas ecanos de PVC

Bruna Cabral
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Bruna Cabral
Publicado em 26/07/2013 às 15:23
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Um robô feito de sucatas é sucesso no estande de Pernambuco na 65º Reunião Anual da SBPC. O robô foi desenvolvido por Francisco Nogueira, funcionário do setor finaceiro da Secretaria de Ciência e Tecnologia (Sectec) apaixonado por eletrônica e robótica. O Robô foi feito como um hobby e desenvolvido durante um ano e garantiu o 1º lugar na premiação de robótica da 2ª edição da Campus Party Recife, realizada semana passada. Hoje, o artefato estará no stand do governo do Estado, na SBPC, para um desafio a visitantes da feira e demonstrações. Outras experiências com robótica apoiadas pela Secretaria de Ciência e Tecnologia também estarão presentes para os visitantes do encontro.
 
Francisco explicou que desde a adolescência gosta da área de eletroeletrônica e sempre mexeu nos equipamentos eletrônicos de casa. “Há cinco anos fiz um curso de programação e aí juntei com minhas habilidades de eletrônica para desenvolver equipamento na área de robótica”, explicou. Francisco afirma que desenvolveu sozinho o software, a parte elétrica, eletrônica e mecânica do robô. Há dois anos ele também desenvolveu um robô que solucionava o cubo magico (aquele cubo colorido que tem por objetivo juntar as faces com as mesmas cores).
 
Para confeccionar o robô jogador de xadrez ele utilizou materiais de sucata como tubos de alumínio, carretéis, linhas, fios de telefone, placas, canos de PVC, motores de impressora para montar o braço mecânico que manipula as peças no tabuleiro de xadrez. O programa possui oito níveis de jogabilidade e pode ser utilizado por qualquer faixa etária.
 
Durante a Campus Party o robô foi utilizado no nível 5, que simula um jogado de nível intermediário. Das 100 partidas disputadas na Campus Party o robô perdeu apenas duas. Mesmo assim Francisco afirma que houve revanche no nível 6 e a maquina ganhou as duas partidas. O inventor explicou que não esperava ganhar o prêmio na CPRecife e tinha feito o robô apenas para ter uma companhia para jogar xadrez.

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