
Obras da transposição em Floresta. Foto: Marcela Balbino/BlogImagem
Dois ministros da presidente Dilma Rousseff (PT) desembarcam em Pernambuco nesta quarta-feira (22) para vistoriar as obras da Transposição do Rio São Francisco. O ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira, e a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, irão a Floresta, onde fica a Estação de Bombeamento 1 (EBV1) onde vão acompanhar os testes do sistema de bombeamento.
Como mostrou o Blog de Jamildo há uma semana, os primeiros testes que levariam a água até a barragem de Areias falharam. No dia seguinte, o Ministério da Integração informou que a Transposição passava por ajustes e iria funcionar "no apropriado tempo".
O início dos testes causou polêmica depois que o prefeito de Petrolândia, Lourival Simões, criticou a retirada da água do Lago de Itaparica, no município, que estaria com apenas 17% da capacidade.
LEIA TAMBÉM:
>> No Sertão de Pernambuco, Dilma critica falta de água em São Paulo
>> Falham primeiros testes da Transposição
>> Início dos testes da Transposição do São Francisco gera debate na Alepe
>> Em plena campanha eleitoral, transposição fará primeiros testes
>> Primeiro teste da transposição do São Francisco acirra conflito por uso múltiplo da água
A vistoria acontece um dia depois da passagem de Dilma pelo Sertão, onde ela criticou a falta de água no Estado de São Paulo. "São Paulo, o estado mais rico do país, não se preparou para a seca. Já o governo federal se preparou e trouxe água para o nordeste", afirmou a presidente.
A visita dos ministros à Estação de Bombeamento está marcada para as 10h. A dupla concede coletiva à imprensa em seguida.
A Transposição é formada por dois canais de 477 quilômetros que deve abastecer os estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.
LEIA TAMBÉM:
>> Ministério diz que transposição passa por ajustes e vai funcionar “no apropriado tempo”
>> Primeiros testes da transposição devem entrar no programa eleitoral de Dilma, diz Humberto Costa
>> Sem conexão com Transposição, municípios pernambucanos continuam dependendo de água de poços