Condenado nos escândalos do ‘mensalão’ e também do chamado ‘petrolão’, o ex-deputado pernambucano Pedro Corrêa, que foi presidente nacional do Partido Progressista (PP), negocia com o Ministério Público uma delação premiada que, se comprovada, pode vir a ser explosiva.
Corrêa, preso preventivamente desde abril de 2015 na Operação Lava-Jato, afirmou ter informações capazes de comprometer aproximadamente 100 políticos, entre eles dois ministros do atual governo: Jaques Wagner, da Casa Civil, e Aldo Rebelo, da Defesa. As informações são do Jornal Folha de São Paulo.
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Também está na lista o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), candidato derrotado na última eleição presidencial. Até agora, Aécio já foi citado por dois delatores: o doleiro Alberto Youssef e o entregador de propinas Ceará. Corrêa seria o terceiro.
As informações foram dadas por Corrêa durante a negociação para firmar um acordo de delação premiada. O ex-deputado está preso em Curitiba e foi condenado a 20 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro no esquema da Petrobrás.
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De acordo com a reportagem da Folha, se a delação for aceita, o ex-presidente do PP será beneficiado por uma redução das penas impostas a ele. Pedro Corrêa foi condenado pelo juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal.
Em conversa com o Blog de Jamildo em abril de 2015, o juiz aposentado e primo do ex-deputado Clóvis Corrêa apontou dez motivos para que Pedro recorra à delação premiada.
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