Bolsonaro diz que governo suspendeu compra de seringas até preços 'voltarem ao normal'

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José Matheus Santos

Publicado em 06/01/2021 às 11:07
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O presidente Jair Bolsonaro disse, nesta quarta-feira (6), que o Ministério da Saúde suspendeu a compra de seringas até que os preços "voltem à normalidade".

"Como houve interesse do Ministério da Saúde em adquirir seringas para seu estoque regulador, os preços dispararam e o MS suspendeu a compra até que os preços voltem à normalidade. Estados e municípios têm estoques de seringas para o início das vacinações, já que a quantidade de vacinas num primeiro momento não é grande", escreveu o presidente nas redes sociais.

O presidente destacou que o Brasil consome 300 milhões de seringas por ano e que é um dos maiores fabricantes desse material.

Bolsonaro também disse que estados e municípios têm estoques de seringas suficientes para o início da vacinação contra a covid-19.

"Estados e municípios têm estoques de seringas para o início das vacinações, já que a quantidade de vacinas num primeiro momento não é grande", afirmou.

Em sua publicação, Bolsonaro ainda deferiu críticas à imprensa pela divulgação da vacinação em outros países. Ele minimizou as campanhas internacionais em andamento e alegou que poucas doses da vacina da Pfizer foram adquiridas por outras nações.

"Por volta de 44 países estão vacinando, contudo a Pfizer vendeu para muitos desses, apenas 10.000 doses. Daí a falácia da mídia como se estivessem vacinando toda a população", disse.

O presidente também compartilhou uma lista de países e o seus percentuais de vacinados até esta segunda-feira (4), mas omitiu os que mais imunizaram suas populações, como Israel e Emirados Árabes.

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