Medo do desemprego em 2021 cresceu em dezembro

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jamildo

Publicado em 07/01/2021 às 10:20
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O Índice do Medo do Desemprego, medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), ficou em 57,1 pontos em dezembro de 2020, acima da média história de 50,2 pontos. O indicador subiu 2,1 pontos na comparação com setembro do ano passado e está um ponto acima do registrado em dezembro de 2019.

Foram entrevistadas 2 mil pessoas, em 126 municípios, entre 5 de 8 de dezembro, pelo Ibope Inteligência.

A pesquisa mostra que as mulheres têm um medo muito maior do que os homens de perder o emprego.

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O indicador do gênero feminino é de 64,2 pontos, enquanto do gênero masculino é de 49,4 pontos. Os dois dados estão acima do registrado em setembro, quando eles ficaram em 62,4 pontos e 46,8 pontos, respectivamente.

Além disso, o medo do desemprego cresceu mais entre os entrevistados com educação superior.

Nesse grupo, o índice passou de 50,1 pontos em setembro para 54,7 pontos em dezembro. Ainda assim, esse grupo da população apresenta o menor índice de medo do desemprego entre os estratos por grau de instrução. O medo é maior entre os entrevistados com grau de instrução inferior ao ensino médio completo (59,1 pontos entre os com instrução até a 4ª série da educação fundamental e 59,2 pontos entre os com da 5ª à 8ª série).

O aumento do medo do desemprego foi maior na periferia das capitais.

Nessa região, o índice subiu de 55,9 pontos, em setembro, para 65,5 pontos em dezembro. Entre os moradores das capitais, o índice de medo do desemprego é 57,5 pontos e, nas cidades do interior, é de 55,2 pontos.

O Índice de Satisfação com a Vida (ISV) alcançou 70,2 pontos em dezembro de 2020, ficando acima da sua média histórica, de 69,6 pontos, o que não ocorria desde 2014. Com o crescimento, o indicador mantém a tendência de recuperação iniciada no fim de 2016.

“A melhora na satisfação com a vida da população brasileira pode estar relacionada tanto à percepção, no início de dezembro, de melhora da crise sanitária e econômica, como ao auxílio emergencial que proveu maior segurança econômica às famílias de baixa renda”, avalia o gerente-executivo de Economia, Renato da Fonseca.

O aumento na satisfação com a vida foi maior entre os entrevistados com renda familiar até 2 salários mínimos. Ainda assim, a satisfação com a vida é menor entre esse grupo da população.

A satisfação com a vida cresce com a renda familiar e com o grau de instrução do entrevistado. Ela também é maior entre os mais jovens. O índice cai de 72,8 pontos, entre os entrevistados com 16 anos a 24 anos de idade, para 68,9 pontos entre os com 55 anos ou mais.

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