Leilão do 5G sem restrições foi decisão correta da Anatel, diz entidade

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jamildo

Publicado em 30/01/2021 às 11:45
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Vivien Mello Suruagy, presidente da Federação Nacional de Instalação e Manutenção de Redes de Telecom e Informática (Feninfra), disse ter sido correta e positiva para o Brasil a decisão da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), anunciada por seu conselheiro Carlos Baigorri, de realizar o leilão 5G sem restrições à nenhum fabricante de equipamentos.

"Teremos o maior certame da história, considerando o volume de licenças, que será um marco tecnológico no Brasil", enfatizou a dirigente.

O que se diz é que o 5G representará um salto expressivo na conectividade e competitividade do Brasil no cenário global, com imensos ganhos de produtividade, redução de custos e inserção na Indústria 4.0. Deverá gerar negócios de US$ 11 trilhões até 2025, conforme estimativas da consultoria Mckinsey & Company.

"Contudo, para isso, não poderíamos ter um leilão arrecadatório e restritivo, nem limitação de determinados fornecedores e tecnologias", ponderou a presidente da Feninfra, manifestando que a entidade e o setor que representa estavam preocupados ante a possibilidade de proibição de produtos chineses.

"Muito mais importante e prudente do que restringir a competição é zelar pela qualidade do sistema e boas práticas e exigir equipamentos importados legalmente e certificados pela Anatel. Também são fundamentais a qualidade da mão de obra e a garantia da segurança das redes. O Brasil necessita, sim, de empresas sérias, que continuem resguardando e respeitando a segurança e soberania nacional e contribuam para a digitalização dos processos", afirmou Vivien.

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