Clarissa Tércio apresentou voto de aplauso a desembargador que tentou liberar culto presencial em igreja do Recife. STF barrou
Nesta tarde de segunda-feira, o STF barrou a decisão, mas a deputada Clarissa Tércio apresentou voto de aplauso ao desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Alexandre Guedes Alcoforado, que na semana passada concedeu liminar favorável à liberação de cultos presenciais, na Igreja Família 61, em Boa Viagem.
Presidente do STF suspende decisão de desembargador que liberou cultos em igreja do Recife
Pelo texto inicial, a decisão também autorizava ao pastor que representa a instituição religiosa a presidir os cultos.
"Apesar de a decisão ter sido isolada, abre um precedente para outras igrejas ingressarem judicialmente com o mesmo pedido. Foi uma vitória", destacou a parlamentar.
A deputada disse que fez questão de parabenizar o magistrado pela iniciativa.
Segundo ela, o magistrado teve sensibilidade em entender a importância das atividades religiosas para a sociedade.
"O desembargador foi enfático ao considerar em sua decisão a medida de fechamento das igrejas como abusiva e a necessidade de se respeitar a Constituição Federal. O direito ao culto é inviolável e está previsto na Constituição Federal" afirmou Clarissa.
A parlamentar disse que a análise do magistrado foi perfeita ao enfatizar que a "atividade religiosa tem exercido efetivo auxílio ao Estado e à sociedade brasileira, ao prestar serviços na área de educação, saúde, assistência social, além de outros inúmeros misteres considerados essenciais e de assistência à população e comunidades carentes”.