Vereador Paulo Muniz quer que Prefeitura do Recife convoque faltosos da 1ª ou 2ª dose e aponta falha nos dados do Conecte SUS

Imagem do autor
Cadastrado por

jamildo

Publicado em 11/05/2021 às 17:30
X

Declarando-se atento ao número de recifenses que agendaram, mas não foram tomar a vacina contra a Covid-19, o vereador Paulo Muniz (Solidariedade) propõe à Prefeitura do Recife instalar o protocolo de convocação individual, via ligação telefônica ou mensagem de celular, para os faltosos da primeira ou segunda dose do imunizante.

Ele disse que um levantamento de abril apontou que das mais de 341 mil pessoas que agendaram a vacinação na capital, 8.408 não compareceram, o que equivale a cerca de 2,5%.

“Através de uma ligação ou uma mensagem, é possível que se faça uma busca ativa para reduzir o número de ausentes e ampliar o público com o esquema de vacinação completo contra a Covid-19”, disse.

Paulo Muniz aprovou por unanimidade, nesta terça-feira (11), requerimento endereçado à Prefeitura do Recife, neste sentido.

CONECTE SUS

Incoerência nos dados do Conecte SUS, do Ministério da Saúde, preocupam o vereador.

Ele diz que o aplicativo, carteira de vacinação digital que substitui o papel, vem apresentando erro relativo à quantidade de doses da vacina contra a Covid-19 tomada por alguns usuários.

"Conforme constatamos após ser procurado por moradores do Recife, a plataforma registra a administração de apenas uma dose, apesar desses usuários já terem concluído o esquema vacinal. Até mesmo em casos em que a 2ª dose aconteceu há mais de 60 dias".

Procurada pelo gabinete, a assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde do Recife explica ao vereador que tais informações são repassadas para o SUS, a quem cabe a atualização do sistema.

O Ministério da Saúde, quando acionado pelos usuários vítimas do erro, informa apenas que a demanda foi encaminhada ao município.

"O tema muito aflige: além de servir de base para os dados referentes à vacinação do País, a versão digital do cartão, se falhar, trará grandes prejuízos ao brasileiro. O que vem sendo chamado de 'passaporte de vacina' poderá ser exigido para entrar em países, frequentar eventos e até para trabalhar", disse.

Tags

Autor