Polícia Federal anuncia troca de superintendente em Pernambuco. Carla Patrícia deixa comando
A Polícia Federal confirmou, nesta sexta-feira (14), a troca no comando da superintendência da corporação em Pernambuco.
Também foram anunciadas alterações nos comandos da PF no Distrito Federal e nos estados de Minas Gerais, Ceará, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Sergipe, Amapá e Alagoas.
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As mudanças são por indicação do diretor geral da PF, Paulo Maiurino.
Em Pernambuco, o novo superintendente será o delegado Daniel Grangeiro de Souza, que substituirá Carla Patrícia. Ela estava no comando da PF em Pernambuco desde dezembro de 2019 e foi a primeira mulher no posto no estado.
Para os outros estados, foram indicados Hugo de Barros Correia (DF), Marcelo Sálvio Rezende Vieira (MG), Caio Rodrigo Pellim (CE), Chang Fan (MS), Luiz Carlos Nóbrega Nelson (RN), Aldronei Antonio Pacheco Rodrigues (RS), Júner Caldeira Barbosa (SE), Anderson de Andrade Bichara (AP) e Sandro Luiz do Valle Pereira (AL).
Durante a gestão de Carla Patrícia, que deixa o cargo de superintendente em Pernambuco, houve sete operações da Polícia Federal na Prefeitura do Recife por suspeitas de irregularidades da gestão no combate à covid-19.
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O novo superintendente de Pernambuco, Daniel Grangeiro, foi titular da Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio e ao Tráfico de Armas em Alagoas, onde também atuou no setor de inteligência. Entre as investigações de destaque, Grangeiro comandou o inquérito relacionado ao deputado federal Marx Beltrão, ex-ministro do Turismo do ex-presidente Michel Temer e também apadrinhado pelo senador Renan Calheiros. Beltrão, no entanto, acabou absolvido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Grangeiro também comandou investigações na Assembleia Legislativa de Alagoas.
Em março do ano passado, quando estava deixando o governo federal, o ex-ministro da Justiça Sergio Moro declarou que o presidente Jair Bolsonaro estaria fazendo críticas a Carla Patrícia e que ela poderia ser substituída. Moro, no entanto, não esclareceu o motivo das supostas críticas feitas pelo presidente.