Escola Eleva busca ensinar a mudar o mundo. Por Duda Falcão

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jamildo

Publicado em 21/05/2021 às 15:00
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Por Duda Falcão, em artigo especial para o blog

Acreditamos que a cidadania começa localmente, reconhecendo-se a si próprio e a outros como agentes que impulsionam mudanças, valorizando diferentes tipos de diversidade e visando ao comportamento responsável. É assim que a Escola Eleva define “cidadania global”, um de seus pilares pedagógicos.

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Com a missão de formar uma geração que contribua para um mundo melhor, a escola, brasileira, bilíngue e em tempo integral, inaugurará nova unidade - a primeira em todo o Nordeste - em Boa Viagem, para início das aulas em fevereiro de 2022. E, até lá, quer estabelecer muitas parcerias com instituições do Recife, para garantir que vão contribuir para melhorias na cidade.


A escola já conversou com a Oficina Brennand e com o CESAR para desenvolver projetos em parceria que fomentem a cultura de Recife. A proposta vem do embasamento pedagógico em forte senso de comunidade, com objetivo de trazer impacto positivo para a sociedade local. “Pensar globalmente e agir localmente: ninguém é cidadão global se não consegue ser cidadão na própria comunidade, na própria vizinhança” diz Amaral Cunha, pernambucano e diretor da primeira unidade da Escola Eleva, fundada em 2017 em Botafogo, no Rio de Janeiro.


A escola ainda tem mais uma unidade no Rio de Janeiro (na Barra da Tijuca) e uma recém-inaugurada em Brasília. Em todas, projetos de impacto positivo na comunidade são parte do dia a dia. Entre eles, destaca-se, por exemplo, o Absorvendo Amor (@absorvendoamor no Instagram), criado e gerenciado por alunas de Botafogo, que trabalha no combate e na conscientização sobre a pobreza menstrual com jovens e mulheres que não têm acesso a produtos de higiene íntima.


Meu vínculo com Recife é forte. Também sou pernambucana, nascida na cidade da nova unidade. Sei que a cidadania global também tem a ver com uma mentalidade de estabelecer parcerias - como estamos começando a fazer no Recife - e a conexão da escola com instituições dentro e fora do Brasil é um dos seus diferenciais, tanto pelos projetos que possibilita, quanto pelo desenvolvimento de seus professores. Por exemplo, educadores da escola foram a Stanford fazer um curso com a professora Jo Boaler sobre como desenvolver nos alunos uma mentalidade matemática aberta e criativa; outros foram à Reggio Emilia, na Itália, cidade que virou referência na Educação Infantil.


Ainda dentro do objetivo de fazer a diferença, ressalta-se o Programa Janelas Abertas, que tem como objetivo oferecer bolsas de estudos para que crianças e jovens extraordinários de baixa renda estudem na Escola Eleva, possibilitando a todos os alunos um futuro com mais oportunidades, uma comunidade mais inclusiva, com referências diversas e permitindo um debate mais rico.


A Escola Eleva Recife já em 2022, no início de suas atividades, contará com alunos bolsistas. Fiquem atentos às inscrições, a partir do dia 1º de junho, no site da Escola Eleva e do Instituto Janelas Abertas. Serão contemplados jovens de baixa renda.


A Escola Eleva acredita que um dos resultados desse pensamento global, diverso e a busca por melhores práticas são as aprovações de seus formandos em algumas das mais renomadas universidades internacionais, como MIT, UPenn, Duke, Northwestern e Dartmouth e brasileiras, como USP, UFRJ, UERJ e PUC-Rio.


Por aqui, estamos animados com a chegada da Escola Eleva no Recife, e a formação de jovens antenados com seu potencial de impacto positivo na cidade, no país e no mundo.



Duda Falcão, fundadora da Escola Eleva e Co-CEO do grupo Eleva Educação - holding da qual a escola faz parte

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