Ministro da Saúde visita Agreste de Pernambuco em meio à piora da covid-19 na região

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José Matheus Santos

Publicado em 30/05/2021 às 9:02
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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, acompanhado do ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, iniciou, neste sábado (29), uma visita a Pernambuco.

O objetivo é verificar a capacidade de fornecimento de oxigênio para as unidades de saúde da região. O Agreste vive um dos momentos mais difíceis da pandemia.

Neste domingo, Queiroga deve visitar os principais hospitais de referência.

Ainda durante a noite do sábado, Gilson Machado Neto e Marcelo Queiroga visitaram as instalações de um fornecedor de oxigênio no Recife.

Em Pernambuco, a equipe do governo federal deve passar pelos municípios de Bezerros, Gravatá, Garanhuns, Santa Cruz do Capibaribe e Caruaru, onde deve ser anunciada a entrega de 148 concentradores de oxigênio para socorrer os pacientes da covid-19 do agreste.

Neste sábado, o ministro da Saúde estava em São Paulo e se deslocou para Pernambuco, para ver de perto a crise da pandemia no Agreste. Ele disse que recebeu uma ordem do presidente Bolsonaro.

A visita foi informada em um vídeo gravado ao lado do ministro do turismo, Gilson Machado Neto.

Depois de uma conversa com o secretário de Saúde de Pernambuco, na sexta-feira, o deputado federal Danilo Cabral revelou que foi informado que o Governo de Pernambuco solicitou ao governo federal solicitação de doação em caráter de urgência de mil cilindros de oxigênio para imediata disponibilização aos municípios em crise.

“Os ofícios foram enviados na última segunda-feira (24) e, até agora 9sexta), não houve resposta objetiva do governo federal às demandas. Sabemos, como vimos acontecer em Manaus (AM), que o agravamento da situação pode ser muito rápido, então, há necessidade de respostas céleres do governo central", cobrou Danilo Cabral.

O parlamentar protocolou ofício no Ministério da Saúde, pedindo respostas aos pedidos do governo de Pernambuco e também apresentou um pedido de informação com o mesmo objeto.

Em carta aberta, 20 distribuidores de oxigênio medicinal que atendem diversos hospitais municipais afirmam estar trabalhando no limite e pedem medidas junto aos fabricantes para a regularização do fornecimento, estabelecendo carga máxima de trabalho, com redução do oxigênio para fim industrial, redirecionando a produção para fim medicinal.

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