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Eduardo da Fonte critica reajuste dos combustíveis e cobra revisão da política de preços da Petrobras

O parlamentar defende que seja discutida a situação do mercado de combustíveis no país para incentivar a livre concorrência e a queda no preço dos produtos

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jamildo

Publicado em 06/07/2021 às 11:06 | Atualizado em 06/07/2021 às 11:07
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O reajuste do preço dos combustíveis, anunciado nesta segunda-feira (5) pela Petrobras, foi criticado pelo deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE), que cobrou do Governo Federal (Ofício 54) medidas para reduzir o preço do gás de cozinha e a revisão da política de preços da Petrobras.

A companhia usa cotações do mercado internacional para definir o preço interno do produto.

“A Petrobras é praticamente a única empresa de refino no Brasil. Se ela quer manter esse monopólio, precisa assumir compromissos sociais com o povo brasileiro, que é quem financia a empresa. Famílias estão voltando a usar lenha para cozinhar. Esse é o décimo quinto aumento consecutivo do gás. Quem depende da gasolina para trabalhar, também não consegue mais acompanhar os constantes reajustes do combustível. A alta do diesel tem impacto em toda a cadeia produtiva que usa caminhões para fazer o escoamento da produção", disse Eduardo da Fonte.

O parlamentar defende que seja discutida a situação do mercado de combustíveis no país para incentivar a livre concorrência e a queda no preço dos produtos.

"A Petrobras aumenta em 6,3% a gasolina e a culpa dos aumentos vem para os Estados. Isso é uma injustiça. Com esse aumento, só este ano a Petrobras reajustou em 31,5% a gasolina ", declarou o secretário de Fazenda do Estado, Décio Padilha.

A partir desta terça-feira (6/7), acompanhando a elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo e derivados, os preços médios de venda de gasolina e diesel da Petrobras para as distribuidoras passarão a ser de R$ 2,69 e R$ 2,81 por litro, refletindo reajustes médios de R$ 0,16 e R$ 0,10 por litro, respectivamente.

Já o preço médio de venda de GLP da Petrobras para as distribuidoras passará a ser de R$ 3,60 por kg, refletindo um aumento médio de R$ 0,20 por kg.

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