batendo cabeça?

Omar Aziz considera 'inexplicável' PF ouvir depoentes um dia antes da CPI. 'Tem atrapalhado investigações', diz Simone Tebet

Para Alessandro Vieira (Cidadania-SE), a CPI não pode virar palco para manobras jurídicas

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jamildo

Publicado em 13/07/2021 às 13:56
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A senadora Simone Tebet (MDB-MS) classificou como “condução equivocada” a iniciativa da Polícia Federal em tornar Emanuela Medrades investigada pela instituição na véspera do depoimento.

Para ela, a decisão tem atrapalhado os trabalhos de investigação da CPI.

A senadora pediu que a questão possa ser levada ao encontro dos chefes dos Poderes da República.

Omar Aziz queixou-se de que a depoente Emanuela Medrades, como já ocorrera com Francisco Maximiano (dono da Precisa Medicamentos), amparou-se na condição de investigada pela Polícia Federal para permanecer em silêncio.

— Inexplicavelmente, o sr. Maximiano se torna investigado um dia antes de vir depor. E inexplicavelmente a nossa depoente de hoje também é ouvida um dia antes. Longe de mim falar isso da Polícia Federal, mas é estranho, e como jabuti não sobe em árvore, não podemos entender como são feitas essas coisas.

Segundo Aziz, os senadores Renan Calheiros (MDB-AL), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE) "já estiveram conversando sobre esses entraves" aos trabalhos da CPI com o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux.

CPI não pode ser palco de manobras jurídicas, diz Alessandro

Para Alessandro Vieira (Cidadania-SE), a CPI não pode virar palco para manobras jurídicas. Ele reforçou o entendimento de que Emanuela Medrades não está isenta de responder os questionamentos dos senadores, principalmente em relação aos atos em que ela figura como testemunha.

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