Atual suplente, mãe de Ciro Nogueira assume mandato no Senado se ele for nomeado ministro da Casa Civil de Bolsonaro
A prática de colocar parentes, como mãe, pai, filhos, esposa e marido, como suplente nas chapas para o Senado, não é considerada ilegal.
O senador Ciro Nogueira (PP-PI) deverá ser o novo ministro da Casa Civil do governo Bolsonaro. A informação foi divulgada na manhã desta quarta-feira (21) pelo jornalista Lauro Jardim, de "O Globo".
Nesse cenário, o general Luiz Eduardo Ramos, que ocupa a pasta há pouco mais de três meses, seria deslocado para a Secretaria-Geral, comandada desde fevereiro por Onyx Lorenzoni (DEM-RS).
Segundo Lauro Jardim, a alteração deve ser anunciada até sexta-feira.
O governo tem reforçado a aliança com o Centrão para sobrevivência em meio à queda de popularidade e à tensão com o Congresso Nacional, sobretudo no Senado, com a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid-19.
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Caso se confirme a ida de Ciro Nogueira para a Casa Civil, quem assume o mandato no Senado Federal é a sua primeira suplente, a mãe do senador, Eliane e Silva Nogueira Lima, também do PP.
A prática de colocar parentes, como mãe, pai, filhos, esposa e marido como suplente nas chapas para o Senado, não é considerada ilegal.
Cada chapa ao Senado é formada por três nomes: titular, 1º suplente e 2º suplente. Os nomes de suplentes para o Senado já são decididos no período eleitoral, mas eles só assumem o mandato caso haja afastamento do titular.
O modelo em vigor foi definido na Constituição de 1988.