Grande familia

Mãe de Ciro Nogueira já tomou posse no Senado

A prática de colocar parentes, como mãe, pai, filhos, esposa e marido, como suplente nas chapas para o Senado, não é considerada ilegal.

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Jamildo Melo

Publicado em 28/07/2021 às 16:31 | Atualizado em 28/07/2021 às 16:39
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O filho lia as perguntas na CPI da Pandemia por escrito, enviadas pelo Planalto. Há uma curiosidade para saber como será a atuação, já que é nova na função.

Eliane Nogueira, suplente e mãe do senador do PP do Piaui Ciro Nogueira, tomou posse no cargo, com a nomeação do filho no ministério de Bolsonaro.

Ela tomou posse na tarde desta quarta-feira (28).

Por conta do recesso parlamentar, a cerimônia de posse ocorreu na Sala da Presidência do Senado, conduzida pelo 2º secretário da Mesa, senador Elmano Ferrer (PP-PI).

Este será o primeiro mandato político de Eliane e Silva Nogueira Lima, 72 anos, natural de Teresina (PI). Empresária, ela compôs a chapa de Ciro, eleita em 2018. O segundo suplente é Gil Marques de Medeiros, o Gil Paraibano, também do PP, que, em 2020, foi eleito prefeito de Picos (PI).

A senadora disse que dar continuidade ao trabalho realizado pelo filho é "uma grande honra e muita responsabilidade". Ela ressaltou que o amor pelo Piauí e a dedicação aos menos favorecidos vão nortear a sua atuação no Senado.

Ela chega ao cargo porque Ciro Nogueira foi nomeado para a Casa Civil do governo Bolsonaro.

Senado/Divulgação
A nova senadora é empresária - Senado/Divulgação

A prática de colocar parentes, como mãe, pai, filhos, esposa e marido, como suplente nas chapas para o Senado, não é considerada ilegal.

No ano passado, o senador Fabiano Contarato (Rede-ES) apresentou o PLP 253/2020, que visa proibir a eleição de suplentes que sejam cônjuges, companheiros ou parentes dos candidatos. O projeto ainda não foi analisado.

Para chegar ao cargo, Ciro Nogueira desbancou o general Luiz Eduardo Ramos, que ocupava a pasta há pouco mais de três meses,e foi deslocado para a Secretaria-Geral, comandada desde fevereiro por Onyx Lorenzoni (DEM-RS).

O governo tem reforçado a aliança com o Centrão para sobrevivência em meio à queda de popularidade e à tensão com o Congresso Nacional, sobretudo no Senado, com a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid-19.

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