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62% dos brasileiros afirmam que a vacinação ainda está lenta

72% dos brasileiros consideram grave a situação do coronavírus no Brasil

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Cadastrado por

Jamildo Melo

Publicado em 30/07/2021 às 11:28 | Atualizado em 30/07/2021 às 11:28
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O economista-chefe da CNI, Renato da Fonseca, comentando a mais recente pesquisa sobre a aceitação das vacinas na pandemia, disse que mudanças ocorreram no ato contínuo a percepção sobre o processo de vacinação.

Para 68% da população, o ritmo de vacinação aumentou ou aumentou muito em julho, em relação a junho.

No entanto, 62% ainda consideram o processo “um pouco lento ou muito lento”.

Embora alto, esse percentual teve queda significativa, de 21 pontos percentuais, em relação às respostas de abril de 2021, na 3ª edição da pesquisa.

A maioria de quem tomou a primeira (70%) considera o critério de prioridade para a vacinação ótimo ou bom (na população total, são 62%). Esse percentual cai para 53% entre os não imunizados.

Também entre quem já tomou a primeira dose, 90% consideram o atendimento ótimo ou bom no momento da vacinação, mas apenas 67% deles dizem ter tido facilidade no agendamento e 46% reclamam das filas nos postos de saúde.

72% dos brasileiros consideram grave a situação do coronavírus no Brasil

Entre abril e julho, intervalo de três meses entre uma edição e outra da pesquisa, o percentual de brasileiros que consideram a grave a situação da pandemia de Covid-19 no Brasil caiu de 89% para 72%. Há um ano, em julho de 2020, eram 84% os que afirmavam ser grave o coronavírus no país.

O medo é menor devido à percepção de que a mortalidade da pandemia diminuiu muito com o avanço da vacinação. Entre abril e julho, o percentual de pessoas que apostam no aumento do número de casos e mortes recuou de 44% para 18%.

Em contrapartida, subiu de 41% para 70% a fatia de brasileiros que apostam na redução da pandemia.

A sensação de desaceleração no número de casos e mortes também levou a uma sensível melhora na percepção da população em relação à economia.

Em abril, apenas 18% dos brasileiros achavam que a economia brasileira tinha iniciado sua recuperação. Hoje, são 43%.

 

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