Adeus a Joaquim Francisco: corpo do ex-governador de Pernambuco será cremado nesta quarta-feira
Cerimônia será restrita a familiares e a amigos.
O corpo de Joaquim Francisco, ex-governador de Pernambuco, será cremado nesta quarta-feira (4) no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife. Ele faleceu em meio a tratamento de câncer no pâncreas e estava internado no Hospital Português, no bairro da Ilha do Leite, área central da cidade, desde o dia 14 de junho.
Joaquim Francisco deixa a esposa Sílvia Couceiro de Freitas Cavalcanti, filhas e netos.
Joaquim fez história na política como prefeito do Recife, governador, ministro do Interior do governo do ex-presidente José Sarney e deputado federal. Na Câmara dos Deputados, foi relator da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
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O velório de Joaquim Francisco ocorre no Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo de Pernambuco, no bairro de Santo Antônio, área central do Recife.
O governador Paulo Câmara (PSB) decretou luto oficial de sete dias em Pernambuco pelo seu falecimento. O prefeito do Recife João Campos (PSB) também decretou luto pelo mesmo período no município.
Veja o último debate na Rádio Jornal que Joaquim Francisco participou:
História
Filiado ao PDS - depois de passar pela Arena, partido de sustentação do regime militar - Joaquim Francisco foi nomeado prefeito do Recife no ano de 1981 pelo então governador Roberto Magalhães, cargo que ocupou até 1986. Em 1985 filiou-se ao PFL (hoje DEM) e no ano seguinte se candidatou a deputado federal constituinte, sendo eleito com 142.359 votos, o candidato mais votado do partido.
Em 1988 foi eleito prefeito do Recife e governou a capital pernambucana entre os anos de 1989 a 1990, ano em que se elegeu governador de Pernambuco, governando o estado entre 1991 e 1994. Chegou a deixar o PFL em 1992, mas pouco tempo depois retornou à sigla.
Joaquim Francisco se elegeu mais duas vezes deputado federal, nas eleições de 1998 e 2002. Em 2003 saiu novamente do PFL e filiou-se ao PTB, mas acabou voltando ao seu antigo partido em 2005. Ele chegou a concorrer a deputado em 2006, mas não conseguiu se eleger.
Se filiou ao PSB em 2009 e em 2010 foi suplente de senador de Humberto Costa (PT), eleito para o seu primeiro mandato no Senado Federal.
Já em 2016, ingressou nos quadros do PSDB. O ex-governador chegou ser cotado como candidato à Prefeitura do Recife nas eleições de 2020, como representante da ala bolsonarista, mas seu nome acabou não sendo viabilizado. Decidiu deixar o partido em agosto daquele ano e desde então não estava filiado a nenhuma sigla.