DEPUTADA PETISTA

Nos 16 anos da morte de Miguel Arraes, Marília propõe Programa Chapéu de Palha Nacional

O projeto da deputada federal pelo PT homenageia o ex-governador de Pernambuco, Miguel Arraes, que faleceu há exatos 16 anos.

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José Matheus Santos

Publicado em 13/08/2021 às 9:52 | Atualizado em 13/08/2021 às 9:59
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Nos 16 anos da morte do ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes, a deputada federal Marília Arraes apresentou, na Câmara dos Deputados, o Programa Chapéu de Palha Nacional.

A proposição do projeto é uma homenagem a Miguel Arraes, que faleceu em 13 de agosto de 2005.

Inspirado no Programa Chapéu de Palha, criado por Arraes, voltado para trabalhadores rurais do estado a partir da década de 1980, o programa apresentado por Marília quer conceder um benefício de até R$ 300 por família cadastrada, além de oferecer cursos de alfabetização e de capacitação nas áreas de saúde preventiva, meio ambiente, geração de renda, economia familiar e reforço alimentar.

Além dos trabalhadores rurais, o projeto contempla agricultores familiares, pescadores artesanais, marisqueiros, trabalhadores da cana-de-açúcar e da fruticultura irrigada. A proposta ainda deverá tramitar na Câmara dos Deputados.

"É fundamental destacar o sucesso de políticas como o Chapéu de Palha aqui em Pernambuco e seus resultados econômicos e sociais, como a valorização da educação. Estender esse programa para combater os efeitos do desemprego, sazonal ou não, aos trabalhadores espalhados pelo país é essencial para aumentar as estratégias de combate à pobreza extrema", afirma Marília.

"É reconhecendo a necessidade de aumentar as estratégia de combate à pobreza que pretendemos instituir o Programa Chapéu de Palha Nacional. É também uma forma de homenagear o sucesso do programa iniciado pelo ex-governador Miguel Arraes aqui em Pernambuco", frisa a deputada do PT.

Miguel Arraes foi três vezes governador de Pernambuco, entre 1963 e 1964, de 1987 a 1990 e de 1995 a 1999. O primeiro mandato foi encerrado em 02 de abril de 1964, quando ele foi preso pela Ditadura Militar, um dia depois do golpe. Em 1965, Arraes foi libertado e foi para o exílio, na Argélia, retornando apenas em 1979, depois da Lei da Anistia.

"Arraes sempre será lembrado pelo seu trabalho, exemplo e trajetória em defesa do nosso Estado, da Democracia, dos direitos de nosso povo e da luta por justiça social. Ele inspirou o início da minha militância política, por isso toda as minhas decisões são pautadas na responsabilidade de seguir os seus passos de coerência. Minha maior homenagem para ele é continuar a sua luta de justiça e transformação social", disse Marília Arraes.

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