Correios fazem greve de 24 horas em Pernambuco contra privatização
Decisão ocorre após assembleias no Recife e nas subsedes do sindicato em Caruaru, no Agreste, e em Petrolina, no Sertão.
O Sindicato dos Trabalhadores na Empresa de Correios e Telégrafos de Pernambuco decidiu, em assembleia realizada nesta terça-feira (17), realizar uma greve de 24 horas.
Houve assembleias no Recife e nas subsedes do sindicato em Caruaru, no Agreste, e em Petrolina, no Sertão.
A paralisação estava prevista para começar às 22h da terça e deve se encerrar às 22h desta quarta-feira (18).
"A Greve de Advertência foi aprovada no sentido de intensificarmos a defesa dos serviços públicos hoje durante atacado através da PEC 32 (Reforma Administrativa) e Privatizações das Empresas Públicas, afetando diretamente a Saúde, Educação e Serviços prestados à população brasileira, principalmente nas áreas/regiões mais carentes", afirma o SINTECT-PE, por meio de nota divulgada após as assembleias.
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A privatização dos Correios já foi aprovada pela Câmara dos Deputados. O Senado Federal ainda realizará a apreciação do tema.
Nesta manhã, estão previstos piquetes. À tarde, por volta das 15h, haverá um ato com concentração na Praça 13 de Maio, na área central do Recife. De lá, a categoria pretende seguir em caminhada rumo ao Edifício Sede dos Correios, na Rua do Sol/Avenida Guararapes.
"Essa é uma forma de mostrarmos ao governo Bolsonaro que não vamos admitir ataques aos serviços públicos e estamos nos preparando, se necessário for, para uma GREVE GERAL NACIONAL DE TODAS/TODAS QUE DEDICAM A SUA VIDA PROFISSIONAL A MANUTENÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS", afirmam.
Os membros dos Correios também aprovaram um estado de greve permanente. Ou seja, a qualquer momento, caso a empresa pública se retire das mediações no Tribunal Superior do Trabalho ou caso avance a privatização, os servidores dizem que irão "retornar às assembleias e nos preparar para UMA FORTE E DURA GREVE GERAL NACIONAL DA CATEGORIA POR TEMPO INDETERMINADO".