greve no porto?

Trabalhadores do Porto Digital iniciam pressão salarial por reajuste de 12% nesta terça

O patronato vem propondo um reajuste de apenas 3% e negou as demais cláusulas da pauta, o que teria causado a revolta da categoria

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Jamildo Melo

Publicado em 24/08/2021 às 12:10 | Atualizado em 24/08/2021 às 12:53
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Com data-base em 1º de setembro, trabalhadores em empresas particulares de Tecnologia da Informação, na sua maioria localizadas no Porto Digital, promovem nesta terça-feira (24/8), a partir das 13h, uma manifestação virtual de 24h, através do aplicativo Manifes.

A atividade é convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Processamento De Dados, Informática e Tecnologia da Informação do Estado de Pernambuco (SINDPD/PE), que congrega trabalhadores da área de TI de todo o estado, que representa cerca de 8.500 empregados.

A manifestação dos trabalhadores visa pressionar o sindicato patronal das empresas de TI (SEPROPE) a atender a pauta de reivindicações da categoria, que vem sendo negociada pelo SINDPD/PE.

Na quarta-feira (25/8), haverá uma nova rodada de negociações entre o SINDPD-PE e o SEPROPE e à noite, mais uma Assembleia Virtual da categoria, que definirá os rumos da Campanha.

Os principais itens da pauta de revindicações são o reajuste dos salários e benefícios em 11,98%; o pagamento de R$ 200,00 de auxílio home office; direito à desconexão e saúde do trabalhador e da trabalhadora.

O patronato vem propondo um reajuste de apenas 3% e negou as demais cláusulas da pauta, o que teria causado a revolta da categoria.

“Apesar da pandemia, o setor de TI se expandiu e aumentou seus lucros. Isso está registrado em diversas matérias publicadas pela grande imprensa. A reivindicação da categoria é justa e possível”, registrou a presidenta do SINDPD-PE, Sheyla Lima.

“Os trabalhadores em empresas particulares de TI vem considerando a possibilidade de abrir mão de alguns itens da pauta para que as negociações avancem. Mas a reposição das perdas e o auxílio home office são inegociáveis. Com o teletrabalho, aumentou as despesas dos trabalhadores com energia e equipamentos. É preciso garantir um valor mensal que minimize o impacto dessa nova realidade”, afirma Sheyla.

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