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Presidente da Câmara de Comércio Internacional Brasil-China chega ao Recife neste domingo

O Brasil é o terceiro maior produtor de frutas do mundo e atrai o interesse de compradores internacionais

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Jamildo Melo

Publicado em 29/08/2021 às 12:57 | Atualizado em 29/08/2021 às 13:31
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O Brasil é o terceiro maior produtor de frutas do mundo, porém, quando o assunto é exportação, estamos em 24º lugar, segundo dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economi

O Brasil está trabalhando para ampliar a exportação de frutas tropicais para o mercado chinês. A única fruta brasileira que já chegou aos consumidores chineses é o melão. Busca-se abrir o mercado da China para a uva e a manga.

Pois bem.

Recentemente, a Organização Mundial do Comércio (OMC) divulgou, que o “barômetro de comércio de bens” atingiu o nível recorde de 110,4, confirmando que o setor continua se recuperando de forma robusta dos choques da pandemia de covid-19. O índice é divulgado desde julho de 2016 e está mais de 20 pontos acima do nível de um ano atrás.

Para tratar da retomada da economia com o comércio exterior, o presidente da Câmara de Comércio de Desenvolvimento Internacional Brasil China (CCDIBC), Fábio Hu, e o diretor de Relações Institucionais, Ulisses Vega, desembarcam no Recife, neste domingo (29), para uma série de reuniões com produtores de frutas do Nordeste por intermédio da R2MD Consultoria Empresarial.

A empresa pernambucana conta que é credenciada à CCDIBC e à Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas).

A R2MD informou que vem atuando no Estado buscando produtores de frutas interessados em exportar para o mercado chinês, principalmente os produtores de melão, primeira fruta fresca a ser exportada para a China graças ao acordo de bilateralidade assinado em novembro de 2019, em reunião de cúpula dos Brics (agrupamento de países de mercado emergente que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

“A China consome o equivalente a metade da produção mundial de melões. Isso significou só em 2017 cerca de 17 milhões de toneladas. Tem muito espaço a ser conquistado, principalmente na entressafra, com o inverno chinês se aproximando. O país não consegue produzir por causa das temperaturas muito baixas, aumentando assim a procura pela exportação, mas para isso, os produtores interessados precisam respeitar os protocolos exigidos, a qualidade da produção, inclusive dentro das normas contra pragas da cultura, a exemplo da conhecida como mosca-das-frutas”, informou Rafael Martins, sócio-diretor da R2MD.

Na terça-feira (31), Fábio Hu embarca para Mossoró (RN), para conhecer uma fazenda-modelo, e traçar uma estratégia para o embarque de um novo contrato comercial entre Brasil e China.

Por conta da pandemia de covid-19 e da interrupção do tráfego no Canal de Suez, no Egito, rota fundamental entre os continentes europeu e asiático, em março deste ano, o fluxo de cargueiros ficou comprometido e o atraso nos portos da China passam dos 50 dias.

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