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Pesquisa Genial/Quaest mostra que Nordeste soma maior rejeição a Bolsonaro

Levantamento também verificou que a economia é apontada como um dos principais problemas do país, ao lado de saúde/pandemia

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Jamildo Melo

Publicado em 01/09/2021 às 17:01 | Atualizado em 01/09/2021 às 17:03
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A terceira edição da Pesquisa Genial/Quaest, realizada pela Genial Investimentos e a Quaest, divulgada nesta quarta-feira (1/9), mostra que o Nordeste apresenta a maior rejeição ao presidente Bolsonaro.

No Nordeste, a rejeição chega a 59%. A opinião regular soma 24% e a avaliação positiva soma 13%.

A menor avaliação negativa é no Sul, com 39%. No centro-oeste é 40%. No Sudeste, 47%. No Norte, 40%.

Com relação à economia, 68% dos entrevistados disseram que a economia do país piorou muito no último ano, seis pontos percentuais a mais do que o registrado na pesquisa de agosto (62%).

Quando perguntados sobre os próximos 12 meses, 44% dos entrevistados acreditam que a economia vai melhorar, seis pontos percentuais a menos em relação ao levantamento anterior (50%). A economia é apontada como o principal problema do país por 27% dos entrevistados, praticamente ao lado da saúde/pandemia, com 28%.

Lula na frente

Na pesquisa, Luiz Inácio Lula da Silva segue com boa vantagem diante de Jair Bolsonaro nas intenções de voto para as eleições presidenciais de 2022, com uma diferença de 19 a 21 pontos percentuais. Em cinco cenários de primeiro turno, o petista oscilou entre 44% e 47% na preferência dos entrevistados, enquanto Bolsonaro variou entre 24% e 26% e Ciro Gomes, entre 6% e 9%. Já nas simulações de segundo turno, Lula vence em quatro cenários, com intenções de voto oscilando entre 52% e 58%.

Pela primeira vez, o levantamento incluiu o nome da senadora Simone Tebet. Ela aparece com 2% das intenções em cenário com Lula (46%), Bolsonaro (26%), Ciro Gomes (8%) e João Doria (5%).

Metodologia

A Pesquisa Genial/Quaest, único levantamento mensal feito a partir de entrevistas domiciliares no Brasil, traz uma novidade metodológica nesta terceira rodada: a ampliação da amostra. A partir de agora, a pesquisa aumenta o número de coletas domiciliares de 1,5 mil para 2 mil e a quantidade de cidades visitadas de 95 para 123. O projeto, com metodologia inédita de acompanhamento da opinião pública brasileira, combina coleta domiciliar com modelagem em pós-estratificação para reduzir as chances de viés de seleção e não resposta.

Nesta edição de setembro, as 2 mil entrevistas domiciliares foram realizadas entre os dias 26 e 29 de agosto em 27 unidades da federação brasileira, com nível de confiabilidade de 95%. Além de coletar intenções de voto, a intenção da pesquisa é conhecer atitudes, preferências, hábitos, medos, anseios e percepções políticas do eleitor brasileiro sobre o governo federal e sobre os postulantes ao cargo em 2022. De julho de 2021 a novembro do ano que vem, serão 24 rodadas de pesquisa nacional com amostragem probabilística por conglomerados até o último estágio de coleta e estratificação por cotas de sexo, idade, escolaridade, renda e PEA.

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