No Recife, apoiadores de Bolsonaro fazem críticas ao STF e ao TSE na Avenida Boa Viagem
A concentração começou por volta das 10h e o movimento deve seguir até o início da tarde.
Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro realizam, nesta terça-feira (07), um ato a favor do presidente Jair Bolsonaro na Avenida Boa Viagem, Zona Sul do Recife.
A concentração começou por volta das 10h e o movimento deve seguir até o início da tarde neste feriado da Independência do Brasil.
A maioria dos manifestantes veste roupas com as cores verde e amarelo e seguram bandeiras do Brasil.
Cartazes de apoiadores fazem críticas ao STF, ao TSE, pedem intervenção militar com Bolsonaro no poder, o voto impresso nas eleições de 2022 e o fim da Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid no Senado.
A previsão para término da CPI é no fim de outubro. A comissão é formada majoritariamente por senadores independentes e contrários ao governo.
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Já o voto impresso foi rejeitado na Câmara dos Deputados no início de agosto. A proposta não teve votos suficientes no plenário da Casa para ser aprovada e foi arquivada. Durante o período de discussão no Legislativo, o presidente Jair Bolsonaro chegou a insinuar, sem apresentar provas, que houve fraudes em eleições anteriores no Brasil e disse que, sem o voto impresso, poderia não haver votação em 2022.
A concentração da manifestação no Recife ocorre nas proximidades da Rua Padre Bernardino Pessoa, em Boa Viagem. Um outro grupo se concentrou na Avenida Mascarenhas de Moraes, na Imbiribeira, e saiu em carreta em direção à orla da cidade.
Um trecho da avenida foi interditado pela CTTU (Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano).
Poucos manifestantes utilizam máscara, um dos itens de proteção para evitar o contágio da Covid.
Na área central do Recife, manifestantes fazem o tradicional "Grito dos Excluídos" contra o governo de Jair Bolsonaro.
Os atos a favor e contra o governo no país acontecem em meio a embates do presidente Bolsonaro com o Supremo Tribunal Federal (STF), e em um contexto de uma acentuada crise econômica e também de queda na popularidade e nas avaliações sobre a administração federal.
Ao mesmo tempo, a população passa por dificuldades econômicas, com o aumento da inflação e o desemprego em taxas elevadas.