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Após 7 anos, João Campos retoma construção da ponte do Monteiro

Ponte Engenheiro Jaime Gusmão fará a ligação entre Zonas Norte e Oeste da cidade

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Jamildo Melo

Publicado em 12/09/2021 às 20:00 | Atualizado em 12/09/2021 às 20:23
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A retomada foi revelada pelo blog de Jamildo, em janeiro ainda.

Em janeiro, o blog informava que a Secretaria Municipal de Infraestrutura do Recife concluiu a licitação para escolha da empresa que irá concluir as obras paradas da Ponte Monteiro-Iputinga (Ponte Jaime Gusmão), no Recife.

Segundo o processo licitatório, serão gastos R$ 27 milhões na conclusão das obras.

Pois bem.

O prefeito João Campos participa, nesta segunda-feira (13), a partir das 10h30, do lançamento das obras da Ponte Engenheiro Jaime Gusmão, que irá ligar os bairros de Monteiro e Iputinga, sobre o Rio Capibaribe.

Os trabalhos estão inseridos dentro do programa Recife Virado e vão gerar 150 empregos diretos, criando uma nova rota de acesso entra a Zona Norte e a Zona Oeste da cidade.

OBRA PARADA

A obra foi julgada irregular pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), em novembro de 2018, após parecer do Ministério Público de Contas (MPCO) pela rejeição da obra.

Segundo a relatora do processo, Teresa Duere, a obra, iniciada em 2012 ainda na gestão de João da Costa (PT), foi “abandonada” pela gestão de Geraldo Júlio (PSB) em 2014.

A gestão do municipal, segundo o relatório técnico do TCE, assinou um Primeiro Termo Aditivo Contratual em novembro de 2013. Foram aplicados mais de 10 milhões de reais de recursos públicos na obra, com orçamento total de 42 milhões.

A construção parou em 2014, com menos de um terço estava concluída, do lado da Iputinga, segundo os auditores do TCE.

A obra contava com recursos iniciais do Banco Mundial.

De acordo com o TCE, o organismo internacional se retirou do projeto, após a Prefeitura do Recife não dar solução para a continuidade da obra paralisada. Segundo o relatório técnico do TCE, foi descumprido pela Prefeitura o acordo internacional sobre a obra.

Segundo o julgamento do TCE, “sucessivos e injustificáveis atrasos nas obras geram um desequilíbrio financeiro no contrato” e “ausência de uma ação efetiva da administração da URB Recife, quanto às medidas administrativas para a identificação da inadimplência do contratado, no sentido da não retomada da execução dos serviços, mesmo após a liberação de áreas para frentes de serviços, contribuindo para a paralisação integral das obras”.

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