Não é mais testemunha

Após sessão tumultuada, ministro da CGU sai da CPI da Covid como investigado

Bate boca tomou conta dos trabalhos e audiência foi suspensa

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Jamildo Melo

Publicado em 21/09/2021 às 16:39 | Atualizado em 21/09/2021 às 16:54
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Depois de muito bate boca, e uma fala desrespeitosa com a senadora Simone Tebet, o ministro da CGU, Wagner Rosário deixou a condição de testemunha e passou a ser considerado investigado pela comissão. Em privado, o ministro depois pediu desculpas por chamar a senadora de "descontrolada". Em resposta, foi chamado de "moleque" pelos aliados de Tebet.

Simone Tebet (MDB-MS) acusou Wagner Rosário de omissão no episódio da compra da Covaxin. Ela afirmou que o ministro da CGU atuou como advogado do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ao conceder entrevista coletiva em que negou irregularidades no contrato, que ainda era investigado pelo órgão.

— Ele não poderia ir numa coletiva com o ministro Queiroga e fazer uma defesa intransigente de um contrato irregular que estava em processo de investigação pela própria CGU. Esta omissão que foi apontada pelo presidente Omar Aziz, eu assino embaixo. Lamento muito o papel que Vossa Excelência está fazendo, o desserviço para com o país e para com o dinheiro público. Vossa Excelência não é advogado do presidente da República ou do ministro da Saúde. Vossa Excelência não é nem um advogado na estrutura da CGU — afirmou.

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