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Possível candidato em 2022, Décio Padilha critica 'rentistas da Petrobrás' por aumento dos combustíveis: 'o Brasil sangrando'

Dólar alto e custo do barril no mercado internacional elevam preço dos combustíveis no Braisl

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Jamildo Melo

Publicado em 30/09/2021 às 9:54 | Atualizado em 30/09/2021 às 10:04
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Em entrevista a rádio CBN, na manhã desta quinta-feira (30), o secretário de Fazenda de Pernambuco, Décio Padilha, fez críticas contra a política de preço da Petrobrás, que leva ao aumento de combustíveis.

Décio destacou, mais uma vez, que o ICMS cobrado pelos governos estaduais não é o vilão do aumento dos combustíveis, como tentam divulgar bolsonaristas.

Décio Padilha já foi citado, nos bastidores, como possível candidato a governador, em 2022, caso Geraldo Júlio (PSB) desista da candidatura.

Romero Albuquerque

Alegando que estaria em busca de que o Governo de Pernambuco implemente medidas que evitem que o aumento do preço dos combustíveis chegue ao consumidor final, o deputado Romero Albuquerque (PP) informou ao blog, nesta quarta-feira, 29, que encaminhará ao governador Paulo Câmara um apelo pelo congelamento da atualização do PMPF pelos próximos meses.

O Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF) produz a base de cálculo para a cobrança sobre as operações relativas ao ICMS que incide sobre os combustíveis, sendo revisto a cada 15 dias a partir de pesquisas realizadas pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis sobre os preços praticados pelos postos.

Albuquerque diz que a adoção da medida seria mais efetiva do que reduzir a alíquota do IMCS.

“Em um ano, o preço da gasolina registrou um aumento superior a 40%. Mesmo que os estados não tenham aumentado o imposto incidente, o consumidor final sofre em razão de não haver medida efetiva para que ele não seja onerado”, diz.

"O imposto dos combustíveis é cobrado sobre o valor de venda ao consumidor, por isso defende que o PMPF seja congelado em Pernambuco, seguindo o exemplo do que Renato Casagrande (PSB), governador do Espírito Santo, fez no estado.

“É mais efetivo do que a redução direta do imposto. Quanto menor o preço do produto, menor o volume de ICMS. Se o apelo for aceito, mesmo que o preço dos combustíveis suba nas próximas semanas, o estado não arrecadará nada a mais".

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