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Movimento Atitude diz que nova modelagem do Arco Metropolitano vai atrasar projeto em ao menos seis meses

O primeiro projeto do Arco Metropolitano foi apresentado pelo Governo de Pernambuco no final de 2012

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Jamildo Melo

Publicado em 01/10/2021 às 18:20 | Atualizado em 01/10/2021 às 18:48
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O diretor executivo do movimento empresarial Atitude, Guilherme Cavalcanti, disse ao blog de Jamildo que a iniciativa privada viu com frustração a revogação da licitação do arco metropolitano para uma nova modelagem.

"Naturalmente, a iniciativa privada setem uma frustração. Acompanhamos desde o começo, vimos os esforços para acertar. Lamentavelmente, é um atraso de seis meses", afirmou.

"Não dá para criticar o zelo do conselheiro. O TCE avaliou que havia um risco de dar problema com o formato da contratação, estão todos buscando um padrão ouro na licitação e o bom é que há uma coordenação objetiva entre o Execitivo e o TCE. É uma boa prática", completou.

Veja o que o blog informou mais cedo

Sem alarde, o Governo do Estado revogou uma das licitações do Arco Metropolitano, que tinha como objeto a "contratação de serviços de engenharia consultiva para revisão e atualização dos estudos e detalhamento a nível de projeto básico do Arco Metropolitano", no lote 2 Sul da obra.

A decisão de revogação partiu da Secretaria de Infraestrutura e Recursos Hídricos de Pernambuco.

Segundo a Secretaria, a desistência da licitação foi "para deflagração de novo certame com modelagem diversa".

O primeiro projeto do Arco Metropolitano foi apresentado pelo Governo de Pernambuco no final de 2012.

Entretanto, parte do trajeto da rodovia estava inserida em uma área de proteção ambiental conhecida como APA Aldeia-Beberibe, reconhecida pelo Estado mediante o Decreto 34.692/2010.

A preservação desta área é destacada pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) e por especialistas ambientais, que alertaram para a necessidade de proteção dos recursos naturais presentes na região.

Ao retomar o projeto em 2020, a solução encontrada pelo Estado foi dividir a obra em dois trechos.

O Tribunal de Contas vinha acompanhando também as licitações e já concedeu cautelares suspendendo processos por supostas irregularidades nos editais de licitações.

A licitação agora revogada, do LOTE 2 - SUL, era acompanhada pelo TCE por meio da auditoria especial 21100570-8, que tinha por objeto a avaliação da legalidade da Concorrência 001/2021.

Os serviços estavam estimados em R$ 4.338.856,33 e incluíam a revisão e atualização dos estudos e detalhamento do Projeto Básico para o trecho compreendido entre a BR-408 e a BR-101 Sul (Lote 2).

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