Alvo de vaias e tentativa de agressão, Ciro Gomes diz que não será intimidado
Pré-candidato foi hostilizado por grupo de manifestantes
Os protestos contra Jair Bolsonaro (sem partido) nesse sábado, 2 de outubro, mostraram não somente o descontentamento de parcela da população contra o mandatário brasileiro. Mostrou-se, também, a desavença entre opositores ao presidente, com ápice nas vaias e tentativa de agressão contra Ciro Gomes (PDT-CE) na Avenida Paulista. O pré-candidato, porém, diz que não será intimidado.
"Fui com o peito aberto e a coragem que Deus sempre me deu. E sabendo, de antemão, que poderia enfrentar a fúria e a deselegância de alguns radicais. Os radicais, seja da esquerda ou da direita, nunca me intimidaram e nunca me intimidarão, nunca me impedirão de ir à luta em favor da democracia, porque as ruas não tem dono e a democracia não tem senhores", disse Ciro Gomes em vídeo publicado no seu Twitter.
O pré-candidato à presidência foi vaiado por parte dos manifestantes durante discurso na Avenida Paulista. Após a fala, um grupo de militantes encontrou o ex-governador do Ceará no carro onde ele, ao lado de Carlos Lupi, presidente do PDT, deixaria o local. Um deles tentou jogar uma garrafa no político, mas foi contido por policiais. Outros arremessaram objetos no veículo.
De acordo com Antônio Neto, presidente do PDT - São Paulo, os militantes eram ligados ao Partido dos Trabalhadores, à Central Única dos Trabalhadores (CUT) e ao Partido da Causa Operária (PCO).
A deputada Gleisi Hoffman, presidente nacional do PT, classificou a situação como um "incidente lamentável" e diz que esse tipo de atitude nunca foi orientada pelo partido.
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