Problemas urbanos

Parcerias privadas para obras de drenagem no Recife ficam para 2023, se sair

O técnico Thiago Ribeiro diz que a drenagem é o primo pobre do saneamento

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Jamildo Melo

Publicado em 11/10/2021 às 14:11 | Atualizado em 11/10/2021 às 14:24
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O técnico Thiago Ribeiro, secretário-executivo de parcerias estratégicas da Prefeitura da Cidade do Recife, disse ao blog de Jamildo, em entrevista exclusiva nesta segunda-feira, que as obras de drenagem em uma eventual parceria com a iniciativa privada devem levar mais tempo, em uma segunda onda de projetos.

"É mais difícil. Tanto é que ninguém faz hoje nada nesta linha. A drenagem é o primo pobre do saneamento, que já não atrai tanta atenção como abastecimento d'água e esgoto", explica.

De acordo com a expectativa da gestão municipal, os estudos e consulta pública podem ser apresentados em 2022 e um eventual contrato seria assinado em 2023. A gestão deve escolher uma área da cidade para um projeto piloto, do novo modelo. A PCR espera que setores ou entidades que sofrem com o problema de alagamento possa se apresentar para financiar os estudos, antes do lançamento de um eventual edital.

Creches e unidades de saúde

No caso das creches e unidades de saúde, também deixadas para um segundo momento, a ideia é um pouco diferente. No caso das creches, em parceria com o BNDES, será escolhida uma empresa para gerir os espaços, mas sem interferir na área pedagógica. Essas empresas vão cuidar da parte administrativas.

No caso da atenção primária na saúde também, mas neste caso o gestor privado da rede administrativa será escolhido com a ajuda do Banco Mundial, que já realiza projetos em Minas Gerais. É lá que o prefeito João Campos busca inspiração para adotar a ampliação das unidades básicas de saúde. "O parceiro privado ergue a obra e depois cuida. Com o acordo, recebe um valor mensal. Vai ganhar o projeto quem oferecer o menor valor pelo que se precisa pagar", explica o técnico.

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