reforma dos fundos

'PCR não tem coragem de enxugar a máquina e sacrifica servidores municipais', diz oposição

O líder do bloco oposicionista, o vereador Renato Antunes (PSC), fez duras críticas pela forma que o projeto tramitou na Casa José Mariano

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Jamildo Melo

Publicado em 18/10/2021 às 17:15 | Atualizado em 18/10/2021 às 17:27
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Vereador Renato Antunes - PSC
Vereador Renato Antunes - PSC - DIVULGAÇÃO

Após fortes embates na sessão plenária desta segunda-feira, a Câmara Municipal do Recife aprovou o projeto de lei enviado pelo prefeito João Campos, que prevê mudanças nos fundos da previdência dos servidores.

O líder do bloco oposicionista, o vereador Renato Antunes (PSC), fez duras críticas pela forma que o projeto tramitou na Casa José Mariano.

“Fica claro que só mudaram o CPF, mas o governo no Recife é igual ao anterior. O prefeito repete a forma do seu antecessor, Geraldo Júlio. Fala de modernidade de gestão, mas segue com imposições e truculência. Um projeto desta magnitude, mas sem ouvir os servidores? Nenhuma audiência pública? Lamentável que o projeto tramite desta forma. Tentamos até o último momento sensibilizar a liderança da base governista e retirar o projeto de pauta. Perde o Recife”, disse Renato Antunes.

"O projeto aprovado nesta segunda-feira demonstrou que a prefeitura não fez o “dever de casa”, e vai sacrificar os servidores para efetuar uma eventual economia nos cofres públicos".

“João Campos começou seu mandato dizendo que iria economizar e reduzir custos da máquina pública, mas só esqueceu de dizer que os servidores iriam pagar essa conta. Ele deveria cortar dentro da gestão, reduzir cargos comissionados, diminuir aquele orçamento milionário destinado para publicidade e propaganda. Sem falar da verba destina para inflar a secretaria de governo para fazer política. Falta prioridade, abrem mão do diálogo e impões suas vontades”, disse Antunes.

"A matéria que foi aprovada na câmara ficou devendo diálogo com os servidores e não ouviu os pedidos das classes que serão diretamente afetadas".

“Poderiam esperar mais, ter sensibilidade com a causa, mas não foi isso que a gestão fez. Eles levantam a bandeira do socialismo, mas não sentaram com nenhum sindicato. Nem esperaram pelo parecer do TCE. Creio, que se aqui estivesse, até o ex-presidente Lula iria retrucar a companheirada socialista do PSB”, ironizou Renato Antunes.

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