Privatização vai transformar os Correios na principal empresa de serviços postais do país, diz líder do governo Bolsonaro
Aprovado na Câmara dos Deputado, orojeto ainda precisa passar pelo Senado, para depois ser levado ao mercado
O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), afirmou nesta terça-feira (27) que a aprovação do Projeto de Lei 591/2021, que estabelece a privatização dos Correios, vai atrair o investimento privado e fortalecer a empresa.
Durante reunião da Comissão de Assuntos Econômicos, ele defendeu que o relatório do senador do Márcio Bittar (MDB-AC) seja colocado em votação na próxima semana.
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“Estou convencido que este projeto de lei relatado pelo senador Márcio Bittar inaugura o marco legal do setor de serviços postais e permite a abertura da nossa ECT para o capital privado, no sentido de ser perpetuada como uma grande empresa, como foi a Vale do Rio Doce. Através dessa iniciativa, a ECT será fortalecida, para ser a nossa principal empresa no setor de serviços postais”, disse Fernando Bezerra.
“O relator se dedicou com afinco, para que possamos assegurar a manutenção dos serviços postais nas comunidades remotas do país, predominantemente no Norte, mas também presentes no Nordeste”, disse Fernando Bezerra.
O líder classificou como “naturais” as divergências que cercam a privatização dos Correios, mas lembrou os avanços obtidos nos setores de telecomunicações e de saneamento.
“O Brasil ganhou muito com as privatizações do setor de telecomunicações. O acesso aos serviços de telefonia era precário. Hoje, o Brasil é um dos países mais avançados nesse setor. Precisamos avançar mais, sobretudo no acesso à banda larga, mas, com o leilão do 5G que se aproxima, o presidente Bolsonaro vai fazer a maior revolução no setor de telecomunicações. Ao longo dos próximos cinco anos, essa vai ser a grande revolução que vamos experimentar nesse país.”
Já o Marco Legal do Saneamento, segundo o líder, está elevando os investimentos no setor de R$ 7 bilhões para R$ 70 bilhões por ano.
“Esses marcos regulatórios são importantes para que a gente possa abrir o investimento para o capital privado e, com isso, atender o cidadão brasileiro. O que nos move aqui é melhorar a qualidade de vida independente dos modelos escolhidos”, disse.