Afastamento de jogador de vôlei movimenta a Direita; entenda
O levantamento da discussão ocupa as redes num momento em que internautas repercutem a CPI e o furo no teto de gastos
A decisão do Minas pelo afastamento de Maurício Souza, jogador de vôlei acusado de homofobia, vem repercutindo fora das quadras e bateu em Brasília. Parte da Direita se organiza nas redes, ampliando com o caso seu capital político com o bolsonarismo virtual. O levantamento da discussão ocupa as redes num momento em que internautas repercutem a CPI e o furo no teto de gastos.
Nas suas redes sociais, o deputado-federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) publicou uma imagem que mostra Maurício ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). "Meu apoio ao jogador de vôlei Mauricio Souza, em defesa da família e contra a cultura do cancelamento", diz uma publicação no Instagram.
Vendo o assunto repercutir, outros políticos ingressaram na onda. o Deputado Junio Amaral (PSL-MG) declarou no Twitter: "Todo o meu apoio ao jogador Maurício de Souza. Uma covardia que estão fazendo com um atleta pelo simples fato de dizer o óbvio e não se curvar à ditadura do políticamente correto".
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Charlles Batista (PSL-RJ), deputado estadual bolsonarista, embarcou: "O jogador de vôlei Maurício Souza não foi afastado do Clube por homofobia, ele foi afastado por se declarar publicamente apoiador do presidente Bolsonaro. Só por ter criticado a nova versão do Superman, que diga-se de passagem eu também detestei, ele foi afastado? Vergonha!".