Queiroga diz que vai "passear" em Haia com Bolsonaro
Fala do ministro da Saúde ocorreu durante reunião do G20
Durante reunião da cúpula do G20 em Roma, na Itália, Marcelo Queiroga afirmou que iria passear com Jair Bolsonaro (sem partido) em Haia. A cidade holandesa abriga o Tribunal Penal Internacional, que julga pessoas acusadas de genocídio e crimes contra a humanidade ou de guerra.
O comentário aconteceu durante conversa de Bolsonaro e Queiroga com Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.
"Sou o único chefe de Estado do mundo que está sendo investigado, acusado de genocida", comentou Bolsonaro. Marcelo Queiroga, então, participou: "Eu também. Vou com ele para Haia; passear lá em Haia”, completou o ministro da Saúde.
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Em tempo, senadores cogitam visitar Haia para entregar pessoalmente ao Tribunal Penal Internacional o relatório final da CPI da Covid.
Crimes imputados a Jair Bolsonaro e Marcelo Queiroga
O documento aponta que Jair Bolsonaro praticou crimes contra a humanidade, nas modalidades
extermínio, perseguição e outros atos desumanos, previstos no Tratado de Roma (Decreto nº 4.388, de 2002). Do código penal, foram imputados ao presidente os crimes de epidemia com resultado morte, infração de medida sanitária preventiva, charlatanismo, incitação ao crime, falsificação de documento particular, emprego irregular de verbas públicas. Além disso, ainda aponta-se violação de direito social e incompatibilidade com dignidade, honra e decoro do cargo, crimes de responsabilidade.
Já Marcelo Queiroga teve pedido de indiciamento por epidemia com resultado morte e prevaricação.