Como está a greve dos caminhoneiros, marcada para esta segunda?

Após longo período de reclamações e promessas, chegou o dia 1 de novembro, data para a qual entidades que representam os caminhoneiros convocaram uma paralisação nacional. A categoria exige a revisão da política de preços dos combustíveis, estabelecimento de piso para o valor do frete e aposentadoria especial.

A participação, porém, segue incerta. No sábado (30), foi determinada pela Justiça a proibição do bloqueio de estradas, estabelecendo multas com valores que podem chegar a R$ 1 milhão. Pelo Brasil, caminhoneiros realizaram algumas iniciativas, mas até o momento foram frustradas.

O Ministério da Infraestrutura, com base em informações do Ministério da Justiça e Segurança Pública, informou na manhã desta segunda que "não há registro de nenhuma ocorrência de bloqueio parcial ou total em rodovias federais ou pontos logísticos estratégicos".

Na madrugada, porém, houve tumulto. Ainda de acordo com o Minfra, A Polícia Militar do Estado de São Paulo dispersou manifestantes no acesso ao Porto de Santos, onde pedras foram arremessadas nos veículos que transitavam, danificando um carro guincho da concessionária Ecovias. Manifestantes, porém, reclamam da ação, alegando que as autoridades agiram mesmo sem que a pista de acesso ao porto fosse bloqueada. 

Mais cedo, o a pasta informou que pontos de concentração caíram somente para a BR-116/RJ (Barra Mansa) e a BR-153/GO (Goiânia), já que pontos de concentração na BR-116/CE (Itaitinga) e na BR-101/RJ (Rio Bonito) foram dispersados.

Perto de Pindamonhangaba, na BR-116/SP, a PRF liberou por volta das 6h30 uma série de caminhoneiros que não se sentiam com segurança para deixar o local.

Em Alagoas, a Polícia Rodoviária Federal iniciou a Operação Finados, reforçamos o policiamento com o aumento do efetivo e de rondas ostensivas. A PRF informou que o fluxo segue normal em todas as rodovias federais, assim como em Santa Catarina, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.