ELEIÇÕES 2022

Mais um partido entra na disputa pela filiação de Jair Bolsonaro

Mais uma sigla entrou na lista de "namoradas" de Jair Bolsonaro (sem partido)

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Augusto Tenório

Publicado em 02/11/2021 às 16:48
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Mais uma sigla entrou na lista de "namoradas" de Jair Bolsonaro (sem partido), visando sua filiação para as eleições de 2022. Em entrevista a jornalistas após receber homenagem em Anguillara Veneta, na Itália, o presidente diz que o Republicanos entrou no páreo e deve tomar uma decisão ainda nesta semana.

Trata-se do Republicanos, partido integrante do chamado "Centrão" e ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, cuja presidência é ocupada pelo deputado Marcos Pereira. Nas fileiras da legenda encontra-se o vereador Carlos Bolsonaro (RJ), filho Zero Dois do presidente Bolsonaro.

"Tem três partidos que me querem, fico muito feliz. São três namoradas, vamos assim dizer. Duas vão ficar chateadas. O PRB, antigo nome do Republicanos, o PL, e o PP, e cada dia um tá na frente na bolsa de apostas. (...) Agora, iria para o PL. Ontem, iria para o PP", disse Jair Bolsonaro.

O presidente também avalia que, com a realização da eleição em menos de um ano, não pode postergar a decisão por mais tempo: "Não pode ficar para a última hora essa questão aí. Quem sabe essa semana mesmo sai. Eu tenho que ver com as outras duas namoradas. Não podem ficar muito chateadas comigo. Eu vou casar e vai ser com uma só".

Jair Bolsonaro e o PL

Na última semana, noticiou-se que Jair Bolsonaro (sem partido) pode optar por uma filiação ao Partido Liberal (PL) ao invés do Progressista (PP). A legenda comandada por Valdemar Costa Neto fez convite formal ao presidente.

Duas fontes da Reuters, que acompanham o processo envolvendo a candidatura de Jair Bolsonaro, afirmam à agência que o presidente tem preferência pelo PP, mesmo partido de Ciro Nogueira, o ministro da Casa Civil, e Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados. 

A filiação, porém, enfrenta dificuldades dentro do PP, principalmente com relação aos políticos do Nordeste, que não estariam interessados num palanque com Bolsonaro em 2022. "Estava difícil alinhar os palanques estaduais", disse uma das fontes da agência.

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