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Índice de Popularidade Digital mostra Lula em ascensão e Moro despontando no 3º lugar. Bolsonaro fica estável

Cálculo tem como base conteúdo digital de Twitter, Facebook, Instagram, Wikipedia, YouTube e Google e avalia buscas e interações nas plataformas

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Jamildo Melo

Publicado em 22/11/2021 às 14:40 | Atualizado em 22/11/2021 às 14:58
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O Índice de Popularidade Digital (IPD) produzido mensalmente pela Quaest, realizado a partir das interações nas redes sociais entre os 1º e 16 de novembro, mostra novidades na corrida eleitoral para a Presidência da República.

Com um discurso menos inflamado e uma base consolidada nas plataformas, o presidente Jair Bolsonaro se manteve estável, sempre em torno de 58 pontos, na liderança das interações nas redes.

Porém, pela primeira vez, foi ultrapassado, no dia 15 de novembro, pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que ficou 1,37 ponto acima do que o atual presidente.

Na terça, último dia da pesquisa, Lula alcançou 63,9 pontos, enquanto Bolsonaro ficou com 57,9 pontos. Entre o início e o fim da pesquisa, Lula cresceu 27,8 pontos

"Esse estilo mais calado está contribuindo para manter Bolsonaro no pelotão de cima, mas sem grandes volatilidades, como costumava acontecer com ele no IPD nos últimos tempos", disse Felipe Nunes, cientista político e diretor da Quaest.

"Já no caso de Lula, a repercussão majoritariamente positiva do giro europeu está relacionada à elevação de pontuação"

O ex-juiz Sérgio Moro também teve destaque no IPD.

Na terça-feira (16), quando o relatório foi concluído, ele apareceu em terceiro lugar, com 30,7 pontos, à frente do ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 28,9 pontos.

A filiação ao Podemos e o discurso de pré-candidato à Presidência contribuíram para os bons resultados de Moro.

Ciro, que tem uma forte estratégia nas redes, manteve-se no patamar entre 28 e 30 pontos.

"Moro assumiu a terceira colocação no IPD e teve uma evolução considerável, principalmente se lembrarmos que, no dia 25 de outubro a pontuação dele era de 17,2. Sua candidatura tem chamado a atenção e gerado engajamento e mobilização digital", disse Felipe Nunes.

"Se isso vai se manter, é outra história. É bom lembrar que outros políticos já obtiveram performance similar em momentos específicos, mas nenhum deles conseguiu sustentar esse bom desempenho por muito tempo".

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