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Servidores federais criticam Paulo Guedes por pedir apoio para reforma administrativa

O Movimento a Serviço do Brasil representa 400 mil servidores dos fiscos estaduais e distrital, Ministério Público e do poder Judiciário

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Jamildo Melo

Publicado em 26/11/2021 às 11:55 | Atualizado em 26/11/2021 às 11:59
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Veja a nota de posicionamento do Movimento a Serviço do Brasil

O pedido para que o funcionalismo público apoie a aprovação da PEC 32, feito pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, durante o 1.º Seminário da Corregedoria do Ministério da Economia é abominável. Graças à mobilização dos servidores públicos contrários à proposta foi possível evitar tragédias no setor público.

O texto da PEC 32, em tramitação na Câmara dos Deputados, é lesivo para servidores, população e é capaz de desestruturar todo arcabouço de políticas públicas construído até hoje. Ao contrário do que é falado por Guedes, o projeto não moderniza a administração pública, ele a torna em um grande cabide de empregos e negociatas políticas.

Também é de se espantar que Paulo Guedes queira que o funcionalismo público apoie uma proposta que abre brechas para corrupção e autoriza que empresas com fins lucrativos assumam a estrutura administrativa dos órgãos de Estado.

Para realizar uma reforma administrativa eficaz é fundamental construí-la em conjunto com os servidores, zelando pelo bem-estar da população, com melhoria das estruturas e otimização de processos. A PEC 32 vai no caminho contrário do que necessita o serviço público, responsável pelo atendimento e cuidado dos brasileiros, principalmente dos que se encontram em situação de vulnerabilidade social, realidade agravada durante o comando do Ministério da Economia por Paulo Guedes.

O Movimento a Serviço do Brasil representa 400 mil servidores dos fiscos estaduais e distrital, Ministério Público e do poder Judiciário.

 

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