Trabalho em falta

Oposição bolsonarista e tucanos no Estado culpam Paulo Câmara por desemprego

Para IBGE, Pernambuco é o campeão do desemprego

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Jamildo Melo

Publicado em 01/12/2021 às 8:21 | Atualizado em 01/12/2021 às 15:54
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Em sua participação na sessão plenária desta terça-feira (30), na Alepe, o deputado estadual Alberto Feitosa (PSC) criticou a gestão do governo Paulo Câmara (PSB) por "ter colocado Pernambuco no primeiro lugar no ranking do desemprego do Brasil".

"Todo dia é uma notícia negativa do Governo Paulo Câmara; além de abandonar as estradas e hospitais de Pernambuco, quebrar a economia do Estado com a política do fecha tudo e não ajudar os empreendedores para que o emprego não fosse afetado, o IBGE divulga que Pernambuco é o campeão do desemprego no Brasil com uma taxa de 19,3%, seguido pela Bahia com 18,7%, Amapá 17,5%, Alagoas 17,1% e Sergipe 17%. Mais um troféu para o governador Paulo Câmara!", alfinetou Feitosa, que, pela manhã, recebeu a Medalha Altino Ventura de Ação Social de 2021, da Fundação.

Tucanos 

Para o ex-senador Armando Monteiro (PSDB) é preciso que se deixe clara a relação direta entre a mais nova posição do Estado como campeão de desemprego no País, revelada pelo IBGE, e a ineficiência da gestão do PSB nos últimos sete anos.

“A liderança de Pernambuco nos índices de desemprego em todo o País confirma a ineficiência de um governo que só lança um plano de retomada de desenvolvimento no apagar das luzes de seu período administrativo”, afirma Armando.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD Contínua) relativa ao terceiro trimestre deste ano mostra que Pernambuco possui uma taxa de 19,3% de desempregados, ao mesmo tempo em que a taxa no Nordeste ficou em 16,4% e no País em 12,6%. Vale destacar que no segundo trimestre Pernambuco também apareceu como líder em desemprego no País (21,3%).

O número atualizado da pesquisa mostra que entre os meses de julho, agosto e setembro, 806 mil pernambucanos procuraram e não encontraram emprego, o que revela um problema de caráter estrutural, como já apontou Armando Monteiro.

“Lamentavelmente, a taxa de desempregados em Pernambuco é mais de 50% superior à média nacional, e isso é fruto de uma série de fatores, como o baixo nível de investimento público, o grande número de obras paradas ou paralisadas, um ambiente ruim para investimentos privados, excesso de burocracia e tratamento tributário inadequado”, enumera Armando.

Para ele, esse quadro só começará a ser revertido com uma gestão eficiente e proativa, o que definitivamente não se viu nos últimos anos em Pernambuco.

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