Ciro Gomes chama Augusto Heleno de "Napoleão de hospício"
Ministro do GSI, militar autorizou avanço do garimpo em áreas preservadas da Amazônia
Pré-candidato à Presidência da República, Ciro Gomes (PDT) criticou nesta segunda-feira (6) o general Augusto Heleno. O ex-governador do Ceará chamou o militar, ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), de "Napoleão de hospício".
- Tulio Gadelha não fala com Ciro Gomes desde a eleição no Recife e expõe críticas ao PDT
- Confira as mais recentes pesquisas eleitorais sobre a disputa pela presidência em 2022
- Lula é chamado de "vaca sagrada" por Sérgio Moro durante evento no Recife
A crítica foi feita no âmbito da repercussão da autorização, por parte do militar, para o avanço do garimpo em áreas preservadas da Amazônia, como revelou notícia da Folha de São Paulo.
Em seu Twitter, Ciro Gomes coloca as ações de Augusto Heleno como méritos para o posto de anti-panteão da desonra militar. "Não basta a este Napoleão de Hospício a desastrada ação no Haiti? O estímulo a agressões ao STF? O jingle do centrão cuja hipocrisia é tão chocante quanto sua desafinação? A pífia e demagógica passagem pelo Comando Militar da Amazônia?", escreveu Ciro Gomes.
Não basta a este Napoleão de Hospício a desastrada ação no Haiti? O estímulo a agressões ao STF? O jingle do centrão cuja hipocrisia é tão chocante quanto sua desafinação? A pífia e demagógica passagem pelo Comando Militar da Amazônia?
— Ciro Gomes (@cirogomes) December 6, 2021
O pré-candidato pelo PDT ainda cobrou do Ministério Público, da Procuradoria Geral da República e da Polícia Federal investigação sobre a ação do militar. "O judiciário não vai punir este absurdo? Não podemos deixar que este alcoviteiro de golpes amplie a marcha de devastação dos últimos santuários da Amazônia brasileira", finalizou.
- Lula é chamado de "vaca sagrada" por Sérgio Moro durante evento no Recife
- "Recife foi a porta de entrada de Moro no Nordeste", avalia Eduardo Girão
- 'Bolsonaro não dá a mínima para o combate à corrupção', diz Moro, no Recife
- Moro diz que entrou na disputa para quebrar polarização de Lula e Bolsonaro. 'O Brasil estava indo para um funeral'