Justiça Federal

Operação Torrentes: Justiça Federal condena empresários e servidores da Casa Militar de Pernambuco

Os acusados foram sentenciados a quatro anos e quatro meses de detenção pelo delito de fraude na dispensa de licitação e a seis anos e seis meses de reclusão por peculato

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Jamildo Melo

Publicado em 07/12/2021 às 11:39 | Atualizado em 07/12/2021 às 13:17
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A 13ª Vara da Justiça Federal em Pernambuco  condenou, no âmbito da “Operação Torrentes”, empresários e servidores da Casa Militar de Pernambuco por desvios ocorridos no auxílio aos atingidos pelas inundações ocorridas em 2010.

Os acusados foram sentenciados a quatro anos e quatro meses de detenção pelo delito de fraude na dispensa de licitação e a seis anos e seis meses de reclusão por peculato, além de terem sido aplicadas multas pelas lesões aos cofres públicos.

A “Operação Torrentes” apurou, principalmente, supostas fraudes de licitação, dispensas indevidas e execuções irregulares de contratos firmados pelo governo do Estado de Pernambuco, por meio da Casa Militar, para o atendimento emergencial da população interiorana desamparada pelas enchentes de 2010 e 2017.

Os planos de socorro governamentais receberam os nomes de “Operação Reconstrução” e “Operação Prontidão”, respectivamente.

De acordo com os autos do processo na Justiça Federal,  o núcleo empresarial de fato e então altos dirigentes da Casa Militar foram declarados culpados pela contratação direcionada de prestadora de serviços de locação de banheiros químicos e cabines com chuveiro para banho, bem como pela inexecução regular do contrato.

O crime ocorreu dentro da “Operação Reconstrução” em 2011 e foi objeto da Ação Penal nº 0801235-89.2018.4.05.8300.

A Justiça informou ao blog que, contra a decisão, cabe recurso tanto para os réus, quanto para o Ministério Público Federal (MPF).

Anteriormente, já foram proferidas outras três sentenças condenatórias pela 13ª Vara da JFPE, em processos diversos da mesma operação.

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