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TJPE emite nota de pesar pelo falecimento do jornalista Fernando Menezes

Colega era muito querido na redação do Jornal do Commercio e em todo o Estado

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Jamildo Melo

Publicado em 09/12/2021 às 17:22 | Atualizado em 09/12/2021 às 17:33
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Veja a nota oficial do TJPE

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) lamenta a morte do jornalista Fernando Menezes, 86 anos, na manhã desta quinta-feira (9/12), no Recife, vítima de parada respiratória e após 10 anos de luta contra Alzheimer. Em nome da Corte Pernambucana, o presidente do Tribunal, desembargador Fernando Cerqueira, expressa condolências a familiares, fãs, amigos e colegas de redação do jornalista.

Fernando Menezes foi o autor e editor do último livro escrito sobre a história do TJPE, publicado no ano de 2007 na gestão do desembargador Fausto Valença de Freitas na presidência do Tribunal. Era um ícone do jornalismo pernambucano e do jornalismo esportivo com anos de atuação na redação dos veículos impressos. O velório teve início às 15h e a cremação às 19h no cemitério Morada da Paz, em Paulista.

A obra editada por Menezes teve a proposta de atualizar os dados históricos em relação ao primeiro livro sobre o TJPE, "O Palácio da Justiça”, publicado em 1990, pelo arquiteto José Luiz Mota Menezes e pelo advogado Marcílio Lins Reinaux, na gestão do desembargador Mário Jordão de Vasconcelos na Presidência do Tribunal. Fernando era amigo de José Luiz Mota e trocaram muitas informações na elaboração da segunda edição do livro. O arquiteto também faleceu com 85 anos em setembro de 2021, de insuficiência renal, no Recife.

Em outra obra de sua autoria, "Coisas do Recife”, de 2001, Menezes declarou seu amor por sua cidade natal, narrando as histórias e as peculiaridades da capital pernambucana como ninguém. Neste livro, mostrou os usos e costumes do povo recifense, a evolução urbanística do município, as festas populares carnavalescas, as artes plásticas, a música e as comidas típicas tradicionais e a gastronomia das ruas.

“Uma cidade tem cara e tem seu jeito de ser. Mas nada é para sempre: nem a cara da cidade, nem seu jeito de ser. Por isso, é preciso dizer aos mais jovens como era o Recife, o que ainda hoje se faz como antigamente, e o que já não existe mais. Dos pregões que despertavam a cidade ao carnaval, dos brinquedos populares aos sabores da rua e das cozinhas generosas de nossas avós. O que marcamos como coisa só nossa, da nossa invenção, da nossa ousadia e até do nosso heroísmo. Tratei de fazer um rol, um assentamento, uma listagem que pode despertar nostalgia”, resumiu o autor.

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