
Em entrevista ao jornalista José Matheus Santos, da Folha de São Paulo, Paulo Câmara (PSB) comentou o panorama da possível aliança nacional do seu partido com o PT. Na visão do governador de Pernambuco, empossado nesta terça como presidente do Consórcio Nordeste, uma união nesse sentido não pode impedir as discussões locais, e vice-versa.
"Tenho um otimismo grande de que será possível fazer essa aliança no âmbito nacional e continuarmos discutindo questões locais. Mas as questões locais não podem nunca ser impedidoras de uma ação maior que, no entendimento hoje, é estarmos muito unidos em torno da candidatura do presidente Lula", disse Paulo Câmara na entrevista ao jornal.
A principal questão envolvendo a possível aliança entre o PSB e o PT envolve disputas pelas candidaturas aos governos de estados-chave para os partidos. Já especulado como candidato ao Senado, o governador de Pernambuco deve permanecer no cargo até o final do mandato, abrindo mão de concorrer a cargo eletivo nas eleições deste ano.
Paulo Câmara também já foi avaliado como possível ministro de Lula (PT), caso o ex-presidente vença a disputa presidencial, mas negou os rumores. Apesar disso, está atento ao que acontece em Brasília e não se furtou de comentar a possível chegada de Geraldo Alckmin, provável vice na chapa com o petista, no PSB.
"Seria uma boa contribuição que a gente poderia dar a essa construção que a gente quer de unidade nacional, dados os riscos que temos enfrentado no Brasil e que podem ser agravados caso haja uma reeleição do presidente Bolsonaro", avaliou o governador de Pernambuco.
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