Fotos: Brenda Alcântara/JC Imagem
Ela ainda não está pronta, mas tem sido utilizada pelos ciclistas mesmo em obras. A ciclovia da Avenida Mário Melo, a primeira estrutura completamente segregada do trânsito de veículos motorizados construída nas gestões do prefeito Geraldo Júlio (PSB) – até então só foram ciclofaixas, quando a separação é parcial, com tachões – já está agradando e, pela aceitação, demonstra a carência de equipamentos do tipo na cidade. Nesta terça-feira (16), feriado no Recife em homenagem a Nossa Senhora do Carmo, padroeira da cidade, muitos ciclistas aproveitaram para usar o equipamento, previsto para ser concluído no fim do mês.
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As pessoas circulavam sem dificuldades em meio a pequenos entulhos das obras e elogiavam a segurança e a arborização oferecidas. “Fomos pegos de surpresa pela ausência das ciclofaixas móveis, que não foram instaladas. Mas quando chegamos na Mário Melo e vimos que já dava para utilizar a estrutura, sentimos um alívio porque oferece mais segurança. É muito melhor. Gostamos muito. E é bastante arborizada, o que ajuda bastante”, afirmou Joane Gabrielle, que pedalava com o irmão e um amigo. O advogado Roberto Melo também optou por usar o novo equipamento a se arriscar na rua. “É a primeira vez que utilizo. Gostei da pista, achei bem inteligente, bem dividida. Usava sempre a ciclofaixa móvel, mas a ciclovia ficou bem melhor”, elogiou.
A ciclovia da Avenida Mário Melo está sendo construída pela Prefeitura do Recife desde abril, ao custo de R$ 650 mil. O equipamento fica sobre o canteiro central da via e avançou sobre a faixa de rolamento dos carros em apenas 50 centímetros. É unidirecional (sentido único) em quase toda sua extensão, com faixas de cada um dos lados do canteiro central. Mas tem pequenos trechos bidirecionais, ou seja, de mão dupla. Eles totalizam aproximadamente 300 metros dos 1,4 quilômetro de extensão que a ciclovia tem em cada sentido. Em algumas partes também há o compartilhamento com pedestres. O pavimento do equipamento recebeu um aditivo vermelho para reduzir a necessidade de manutenção.
