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Conheça a vespa-do-mar: o ser vivo mais letal da Terra

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Publicado em 24/10/2018 às 13:19
A Austrália é um verdadeiro paraíso para quem ama praias. No entanto, de Outubro a Maio é difícil encontrar alguém se arrisque como banhista no território, principalmente em Queensland, que fica ao Nordeste do país. Frio? Que nada! O motivo é que justo nesse período as conhecidas vespas-do-mar tendem a se aproximar da costa para reprodução e o encontro com uma delas pode não ser nada agradável. As Cubomedusas — ou simplesmente vespas-do-mar — são os seres vivos mais letais da Terra. Apesar de aparentemente inofensivas, pois têm apenas entre 10 e 20 centímetros de comprimento, seus tentáculos chegam a medir cerca de um metro. Em apeas um toque podem disparar um potente veneno que é tóxico para os nervos, o coração e as células dos outros animais. “Uma carga mortífera que liquidaria o equivalente a um cômodo cheio de gente”, segundo o escritor e jornalista, Bryson. Imagem: Cubomedusas. Reprodução/Wikimmedia Commons

Perigo em família

Primas das Cubomedusas, as Diminuta irukandji, cientificamente conhecidas como Carukia barnesi, também apresentam um grande perigo. Juntas, as duas espécies compartilham do mesmo território no período de reprodução, ou seja, o cuidado deve ser redobrado. Em 1922, Jack Barnes, um médico e ex-comandante do exército australiano, começou a investigar alguns casos de envenenamento de animais marinhos. Nessa busca, descobriu que as Diminuta eram responsáveis por uma doença misteriosa que havia atingido uma comunidade aborígene da costa de Cairns (nordeste da Austrália), denominada de Síndrome de Irukandji. Imagem: Diminuta irukandji. Reprodução/Flickr No entanto, o trabalho não parou por aqui. Para comprovar que se tratava de uma nova espécie, o estudioso fez um experimento real. Barnes se arriscou a mergulhar e acariciar a medusa, ao lado de seu filho de nove anos e de um forte monitor de surfe. Após o teste, os  três seguiram para o hospital de Cairns, felizmente com vida e com um mistério resolvido. Vale lembrar, que nessa imensidão de descobertas, só temos conhecimento de 2% dos oceanos. LEIA TAMBÉM: Milhões de caranguejos vermelhos marcham em direção ao Oceano Índico   *Com informações do El País

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