
Com os testes realizados pelos cientistas, foi possível concluir que pessoas cansadas estão mais propensas a pagar mais por comidas não saudáveis Foto: Reprodução/Internet
Quem nunca se ‘recompensou’ por um dia cansativo com uma comida bem gostosa (e, quase sempre, gordurosa)? De acordo com o estudo desenvolvido pela
Universidade de Colônia, na Alemanha, essa atitude tem uma
explicação científica. Os cientistas afirmam que a falta de descanso pode ativar o Hipotálamo, área do cérebro relacionada também ao apetite.
O estudo divulgado nesta segunda-feira (17), pela revista
Journal of Neuroscience, chegou à conclusão de que o
cansaço aumenta o desejo por comida não saudável. E, ainda, se a falta de sono persistir, o risco de
obesidade aumenta. “Nossos dados nos aproximam ao entendimento do mecanismo de como a consequência da falta de sono influencia a nossa valorização da comida”, explica Khan Peters, um dos cientistas responsáveis pela pesquisa.
O estudo
Os pesquisadores reuniram
32 homens, com idades
entre 19 e 33 anos, os quais desfrutaram do mesmo jantar: macarrão com carne, uma maçã e um iogurte de morango. Depois da comilança, os participantes foram
divididos em dois grupos,
um que foi para casa descansar, portando um aparelho que registra as horas de sono, e
outro que permaneceu no local realizando atividades a noite inteira, para evitar a vontade de dormir.
Ao reunirem os dois grupos novamente pela manhã, foi realizado uma coleta de sangue e um teste com imagens, de itens comestíveis e não comestíveis. Os cientistas perguntavam aos participantes o quanto eles pagariam, numa escala de zero a três euros, por cada item representado nas fotos.
Resultado
Os dois grupos apresentaram o mesmo nível de fome. A diferença é que,
os que não descasaram, estavam dispostos a pagar mais por comidas não saudáveis do que os que dormiram à noite. Esse resultado foi decorrente do acompanhamento da ressonância usada em casa participante em seu teste. Outro fato também foi divulgado: as taxas de hormônios ligados à fome, também estavam mais altas nos indivíduos com sono.
*Com informações da
Journal of Neuroscience
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