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Nativa da América do Norte e América Central, uma tartaruga-aligátor, da espécie Macrochelys temminckii, foi avistada em Presidente Prudente, no interior de São Paulo, na última quinta-feira, 26. O animal costuma habitar pântanos e lagos dos Estados Unidos, estava em um acostamento próximo à represa do Rio Santo Anastácio.
O nome "tartaruga-aligátor" é devido a sua potente mordida, já que o aligátor-do-mississipi possui uma das mordidas mais fortes do planeta e habita o mesmo ambiente. As mandíbulas da tartaruga aligator são tão fortes que podem quebrar ossos humanos com facilidade. A força da sua mordida pode ultrapassar 600 quilos, enquanto a de um leão gira em torno dos 400kg. Costumeiramente, em seu cardápio estão incluídos peixes, camarões, lagostas, caranguejos, moluscos, salamandras, sapos, cobras, patos, garças e filhotes de crocodilos. Contudo, quando não encontra suas presas, elas também se alimentam de plantas aquáticas, raízes e frutas.
Mas essa mordida mais forte que a de um leão, não é tão perigosa. A tartaruga-aligátor é menos agressiva que a sua "prima", a tartaruga mordedora. Sua carapaça com placas (que aumentam a semelhança com o jacaré) e frequentemente coberta dealgas, ajuda o animal a se camuflar. Mantendo-se imóvel no fundo de um lago ou pântano, ela espera pacientemente até que uma presa aproxime-se para então abocanhá-la com as poderosas mandíbulas.
É a primeira vez que é feito um registro de um animal desta espécie no oeste paulista. Ao Portal G1, a Polícia Ambiental informou que tudo indica que o animal foi abandonado, pois é originário da América do Norte e da América Central e não poderia estar na região.
Jornalista formada pela Universidade Católica de Pernambuco e Radialista pelo Senac Pernambuco.
No Sistema Jornal do Commercio de Comunicação, tem passagem pela TV Jornal, pela TV JC (a webtv do SJCC), em Mídias Sociais como Repórter e no núcleo de Inovação e Novos Negócios.
Atualmente é coordenadora do JC360, núcleo de Branded Content do SJCC.