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EUA eliminam Espanha da Copa das Confederações

Ramon Andrade
Ramon Andrade
Publicado em 24/06/2009 às 17:37

A seleção norte-americana operou o segundo milagre na Copa das Confederações e eliminou nesta quarta-feira a equipe favorita ao título na África do Sul. Com um estilo de jogo definido, os azarões que se classificaram de forma inesperada na última rodada desta vez derrotaram a Espanha por 2 a 0 nas semifinais e avançaram para a decisão de domingo, contra o vencedor de Brasil e África do Sul.

O grande herói norte-americano foi Clint Dempsey. O volante deu o passe para o primeiro gol, de Jozy Altidore aos 26 minutos do segundo tempo, e depois fechou a conta aos 27 do segundo tempo, aproveitando uma bobeira de Sergio Ramos e encerrando a série invicta de 35 jogos e a sequência vitoriosa de 15 partidas consecutivas. Os norte-americanos, praticamente eliminados das Confederações até domingo - precisavam vencer o Egito, torcer por um triunfo brasileiro sobre a Itália e, ainda por cima, reverter um saldo negativo de quatro gols -, agora decidem o título na África do Sul.

O próximo adversário do time milagreiro será definido em Joanesburgo, às 15h30 desta quinta-feira, entre brasileiros e sul-africanos. Aos espanhóis, restam duas coisas: disputar o terceiro lugar das Confederações no domingo, às 10 horas em Rustemburgo, e lamentar a primeira derrota após quase três anos. O último tropeço da Fúria aconteceu em 15 de novembro de 2006, por 1 x 0, frente à Romênia.

Desde o começo do jogo, os Estados Unidos decidiram partir para cima dos grandes favoritos ao título das Confederações. A postura ousada deu mais do que certo: com boas jogadas em velocidade, os norte-americanos levaram muito perigo ao gol de Iker Casillas nos primeiros minutos. Foram duas finalizações que tiraram tinta da trave defendida por Casillas: a primeira, aos 6 minutos, partiu de uma bicicleta de Charlie Davies. Aos 9 foi a vez do volante Clint Dempsey, que chutou de fora da área e por pouco não abriu o marcador.

A Fúria só foi conseguir chegar com mais propriedade ao ataque a partir dos 10 minutos. A grande chance espanhola veio aos 11 minutos, quando o atacante David Villa cruzou para o meio da área e Fernando Torres desviou para fora. Justamente quando os atuais campeões europeus se acertavam em campo, porém, os EUA surpreenderam em uma jogada de contra-ataque. Altidore recebeu passe de Dempsey na intermediária, girou sobre a marcação de Joan Capdevila e sobrou cara-a-cara com Casillas. O centroavante norte-americano chutou sem muita força, mas matou o goleiro espanhol na jogada e abriu o marcador em Bloemfontein.

Até o primeiro tempo, a Espanha seguiu insistindo em um toque de bola, que embora abrisse o meio-de-campo, raramente furava o ferrolho defensivo criado pelo técnico Bob Bradley. Perigo apenas em uma jogada individual de Fernando Torres, aos 44 minutos, limpando a marcação e chutando rasteiro para uma defesa de Tim Howard com o pé. No segundo tempo, a Espanha continuou arriscando investidas após jogadas em velocidade. Todas as tentativas, porém, esbarravam em uma defesa norte-americana bem postada.

Nas únicas vezes em que o bloqueio foi furado, as bolas foram para fora. A Fúria tentou de tudo: cruzamentos longos, curtos, rasteiros ou pelo alto. Nada deu certo. Cenário perfeito para os Estados Unidos puxarem um contra-ataque mortal. O volante Benny Feilhaber deu uma sequência de dribles na entrada da área e abriu para Donovan. O meia cruzou rasteiro para a área, Sergio Ramos se atrapalhou todo e deixou a bola nos pés de Dempsey, que completou como pôde para elevar o placar para 2 a 0. Os EUA chegaram a perder o meia Michael Bradley, expulso após cometer falta de carrinho em Xabi Alonso. A Espanha, que podia quebrar um recorde brasileiro de 35 jogos sem derrota, ainda tentou. Mas caiu nas Confederações.

Da Gazeta Press

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