O Náutico confirmou, em nota oficial, o desligamento dos atacantes Geílson e Emanuel do Náutico, devido à briga violenta que tiveram após o jogo contra o Salgueiro.
Em entrevista à imprensa, o superintendente de futebol Gustavo Mendes comentou a decisão anunciada neste sábado. "Triste, sofrida, dura, mas que tinha que ser tomada, não tinha jeito. Não se olhou nome do atleta, o status do atleta, quem era, quem não era, mas o fato em si. Foi uma decisão grave tomada em consequência de um fato muito grave. Lamentei, mas não haveria outra atitude, infelizmente.
Após a bronca da quarta, o técnico Roberto Fernandes ainda tentou amenizar o fato e segurar os atletas, mas não teve jeito. "Mendes minimizou os efeitos que a confusão possa causar no elenco. "Entendo que o grupo esteja unido e fechado, não creio que isso vá afetar. Não vi maiores problemas. Entendo que as afinidades não sejam unânimes. Sempre notei uma convivência pacífica. Uma coisa mais ácida aqui e ali. Mas são coisas normais em qualquer ambiente de trabalho", disse.
Vale lembrar que, além dos dois, o volante Eduardo Eré e os meias Dinda e Tiago Lima foram dispensados ontem. Estes, por deficiência técnica.
DIRETORIA AGIU CERTO
Reiterando o que disse no poste anterior, a única atitude apropriada numa situação como essas era a dispensa dos dois. Tal ato de indisciplina realmente não poderia ser tolerado. Se você permitir a quebra da disciplina, não sobra nada. Disciplina é um princípio indispensável. Se não houvesse a dispensa, abriria-se um precedente perigoso. É preciso estar completamente focado nos objetivos da temporada, sem rachas internos.