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Largada para a Copa no Brasil tem sorteio sem muita empolgação

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 30/07/2011 às 17:47

O sorteio das eliminatórias da Copa do Mundo de 2014 valeu muito mais pelo gosto de novidade e como largada para o Mundial a ser disputado no Brasil do que um efetivo interesse pelos confrontos - exceção feita ao sempre forte continente europeu. Aliás, a definição dos confrontos dos outros continentes - Concacaf, África, Ásia e Oceania - chegou a ser enfadonha. Não há sorteio para a América do Sul porque todos os países se enfrentam em turno e returno. As repescagens foram definidas com: Concacaf x Oceania. América do Sul x Ásia.


Apresentado pela atriz Fernanda Lima e o jornalista Tadeu Schmidt, o evento teve as boas vindas dadas pelo presidente da Fifa, Joseph Blatter, que encara a maior crise política da história da entidade; e a presidente do Brasil, Dilma Rousseff. Em seu discurso, Blatter reafirmou sua confiança no País organizar uma grande competição.  "A Fifa confia no Brasil e em suas habilidades", disse.


Já Dilma Rousseff exaltou o Rei Pelé, embaixador honorário da Copa, e citou discretamente o presidente da CBF, Ricardo Teixeira. No início de sua fala, a mandatária exaltou os oito anos do governo Lula, sem citá-lo nominalmente: "Nos últimos oito anos devolvemos à classe média 40 milhões de brasileiros".


Depois, garantiu que os torcedores de outros países que vierem ao Brasil encontrarão um país organizado, com uma boa infra-estrutura. ""Vocês encontrarão um país muito bem preparado para realizar a Copa do Mundo". Também enumerou as qualidades do povo brasileiro.


"Vão encontrar um país com avançada tecnologia de comunicação e muita segurança. Esse novo Brasil está pronto para encantar o mundo. E um povo alegre, generoso, solidário, que sabe receber a todos de maneira calorosa".


Coube ao secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke a tarefa de conduzir o sorteio. O dirigente, que desde o início deste ano fez severas críticas à organização brasileira para a Copa, não citou nenhum problema, limitando-se a cumprir o protocolo. As bolinhas com os nomes dos países foram sorteadas sempre por duas gerações do futebol nacional. Sempre um ex-craque aposentado e um promissor talento da nova geração.


As duplas foram: Cafu e Neymar; Zico e Lucas (São Paulo); Bebeto e Lucas Piazzon (Chelsea); Zagallo e Felipe Bastos (Vasco); e Ronaldo e Paulo Henrique Ganso.


EUROPA - Na hora do sorteio, o que mais chamou a atenção foi a distribuição dos grupos da Europa. A França, que disputou duas finais das últimas quatro copas, não encontra-se bem ranqueada e ficou fora dos cabeças de chave. Quem apareceu neste pote foi a Grécia, que terminou no grupo, teoricamente, mais fraco: Eslováquia, Bósnia e Herzegovina, Lituânia, Letônia e Liechestein.


Na outra ponta, ficou a tetracampeã Itália. No grupo B, a Azzurra vai encarar, Dinamarca, República Checa, Bulgária, Armênia e Malta. A atual campeã mundial, a Espanha, terminou recebendo a França no grupo I. Porém, os outros concorrentes não assustam, Georgia e Finlândia.


Confira as eliminatórias:


EUROPA


ÁFRICA


ÁSIA


CONCACAF

OCEANIA

 

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