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Santa Cruz, 2011: Após um ano inesquecível, um final a ser revisto

Ramon Andrade
Ramon Andrade
Publicado em 22/12/2011 às 20:48

Por Marcelo Montanini

Especial para o Blog do Torcedor


O Santa Cruz, de fato, tem muito do que se orgulhar, pois, com um time modesto, conseguiu o título Estadual, o acesso à Série C e sanar boa parte dos problemas financeiros que o sufocavam. Contudo, tem muito o que reavaliar sobre este final de ano, sobretudo, quando se trata de preparação e negociações para a temporada 2012.


A equipe tricolor foi a primeira a encerrar as atividades neste ano e será a última a retornar para a próxima temporada 2012. A confusão de datas de reapresentação - de 02 de janeiro para 26 de dezembro e, novamente, 02 de dezembro - deixa o elenco bem atrás dos demais concorrentes, sobretudo, os diretos - Náutico e Sport. Segundo Jaílson Cintra, fisicultor do clube, desta forma, os jogadores ficam mais propensos à lesões, visto que a preparação da equipe será em paralelo à competição. Vale mencionar que, para este ano de 2011 o clube teve um pouco mais de 30 dias de pré-temporada.


Outro problema é a questão das contratações. A base da equipe, que, diga-se passagem, deu certo nesta temporada, foi mantida. Algo louvável. O goleiro Tiago Cardoso, o zagueiro Leandro Souza, o lateral-esquerdo Dutra e o meia Weslley, pode-se dizer que, estes são os pilares da equipe coral, que se manteve. O retorno do volante Léo pode ser outro bônus. No entanto, a necessidade de agregar nomes de qualidade ao elenco é visível, mas parece estar fora do alcance. A justificativa do clube é sempre a realidade financeira, que é bem aquém da dos rivais diretos, fato. Se está difícil para os dois que disputam a Série A, para o tricolor, que disputa a Série C, é bem pior. Falta visibilidade, sobra lamentação. Mas, além de não conseguirem fechar com atletas, está vendo um nome dado como certo, se despedir, foi o caso do atacante Thiago Cunha. Mas também pode ser o caso do meia Bismarck.


Ademais, seguir a mesma cartilha, adotada para a Série D, numa Série C pode ser um contrassenso, visto que a ideia não é se manter, mas sim, ascender de divisão. Conter gastos, diante da atual situação, é necessário, mas não investir pode ser bem pior. Vide a necessidade tática e técnica da equipe. O ataque, que foi um dos setores mais carentes, ainda sofre. Atualmente, apenas Flávio Recife e, agora, Branquinho estão disponíveis para o setor. A diretoria ainda trabalha para contratar outros dois atacantes, o mesmo ocorre com um meia ofensivo. Fumagalli não vem, "Geraldo é caro" e... "há outros três nomes que estamos conversando".


Apostar no grupo é necessário, com ou sem dinheiro. Se preparar, em todos os aspectos, para um nova temporada, também. Mas em momento algum, sobretudo, pensando como uma empresa, o lucro virá sem o investimento e, neste caso, só o suor não é o suficiente. Logo, faz-se necessário rever o que tem sido feito.

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